
Esse híbrido, feito e semeado no ano de 2000, foi registrado no RHS em 2005 por Josélio Durigan, do Orquidário Durigan em Curitiba - visite o site www.orquidariodurigan.com.br , ainda hoje arrebata corações e desperta espanto pela perfeição estética e técnica das flores, é prêmio certo em qualquer exposição de orquídeas.
"A questão não é atingir a
perfeição, mas sim
perfeição, mas sim
a totalidade."
Carl Jung

*PS: Recebi e-mails de orquidófilos de Curitiba e de SC, veementemente informando-me sobre o primeiro autor desse cruzamento, este seria o Sr. Mauro, proprietário da Orquilânda. Todavia não foi feito o registro no RHS e tão pouco as plantas matrizes, refiro-me ao indivíduos utilizados, eram extamente as mesmas, a qualidade genética dos pais interfere na qualidade do lote resultante. Em deferência aos que atenciosamente me escreveram relatando esta outra versão dos acontecimentos, registro a informação aqui na postagem.





Criador e criaturas...lindas criaturas !
Qualidade e estética incontestáveis !


Principais espécies brasileiras progenitoras
nessa corrente de hibridação:
nessa corrente de hibridação:




de melhor armação em relação às outras congêneres.


perfumada, robusta e de fácil cultivo.
Cattleya amethystoglossa - BA : apresenta ótima forma técnica,
tamanho e número de flores por haste.


Cattleya granulosa var. schoelfeldiana - ES e BA :
espécie de maior porte floral entre as bifoliadas
apresenta perfume e impacto visual notáveis.
espécie de maior porte floral entre as bifoliadas
apresenta perfume e impacto visual notáveis.
As espécies de Cattleya na origem desse tipo de híbrido, são de ocorrência principalmente baiano-capixaba. Alguns híbridos naturais, também conterrâneos dessas mesmas espécies, foram as primeiras visões das futuras possibilidades de cruzamentos entre "pintalgadas". Uma melhor forma técnica das flores dessa categoria de híbridos, foi conseguida através de cruzamentos artificiais com a C. loddigesii, inicialmente resultando na clássica e bem conhecida C. Brabantiae. Também os cruzamentos com a C. amethystoglossa conferiram significativas melhoras técnicas na forma das flores, sendo este o ponto fraco dessa variante de híbridos.



Cattleya loddigesii - SP, MG, RJ e ES : a espécie
confere muito boa forma ao seus híbridos.
confere muito boa forma ao seus híbridos.
Híbridos Naturais desse
grupo de espécies brasileiras:
grupo de espécies brasileiras:
Híbridos primários
artificiais históricos:
artificiais históricos:

Genealogia de
Rlc. Durigan:
Rlc. Durigan:
O híbrido em questão é composto preponderantemente por uma mistura de Cattleyas, as espécies principais que lhe deram origem, já estão acima dispostas, são todas brasileiras e bifoliadas. Faltou apenas acrescentar ao já dito, a importante contribuição estética do aquinado da C. intermedia forma "Aquini", via C. Penny Kuroda. A característica trilabelar do aquinado desapareceu, mas deixou vestígios na elegante distribuição das pintas preferencialmente mais próximas ao ápice e aos bordos das pétalas, ficando o centro longitudinal do segmento floral sem pintas, reparem nas fotos. Registre-se também uma residual influência da C. forbesii, está sempre confere muito vigor de crescimento e floração aos seus híbridos; é uma interessante mistura de espécies esta que se configurou na Rlc Durigan.
A Rlc. Peach Cobbler, é a única dos avós progenitores a não ser uma Cattleya pura. O gênero Rhyncholaelia ( são as ex-Brassavola mexicanas de folhas não-teretiformes - B. digbyana e glauca) e a antiga seção brasileira de Laelia, presentes no nome do híbrido, são de fato muito retroativos na genealogia de Rlc. Peach Cobbler, repondendo por menos de 10% do efeito genético final nesse híbrido. Logo, em Rlc. Duringan, esse mesmo efeito é ainda muito mais residual, temos então, e de fato, um híbrido que exala uma beleza pura de Cattleya bifoliada ! O que lhe confere grande elegância, singularidade e atratividade, parecendo de pronto muito natural e agradável, diferente dos híbridos "repolhudos" com jeito de flor de floricultura que nosso olhar, cansado de tanto vê-las, já banalizou.
Após a recente transferência de toda a seção de espécies brasileiras de Laelia para o gênero Cattleya, pela nova taxonomia, o híbrido em foco seria uma Rhynchocattleya ( " cattleya de bico ") , nome sofrível para uma planta tão bonita. Os criadores do híbrido, cotidianamente no atendimento ao público do Orq. Durigan, chamam-na de "a blc" ( blc = brassoleliocattleya). O nome original Blc Durigan era bem melhor e deixa saudades em todos ! Usamos aqui, visando a identificação e a busca na internet, o nome mais próximo desse, onde apenas o Brasso de Brassavola , tinha sido trocado pelo Rhyncho de Ryncholaelia, resultando numa RLC - Rhyncholaeliocattleya. Nomes e mais nomes dificultando cada vez mais a comunicação orquidológica e orquidófila !
Cattleya intermedia - forma aquinii.
A Rlc. Peach Cobbler, é a única dos avós progenitores a não ser uma Cattleya pura. O gênero Rhyncholaelia ( são as ex-Brassavola mexicanas de folhas não-teretiformes - B. digbyana e glauca) e a antiga seção brasileira de Laelia, presentes no nome do híbrido, são de fato muito retroativos na genealogia de Rlc. Peach Cobbler, repondendo por menos de 10% do efeito genético final nesse híbrido. Logo, em Rlc. Duringan, esse mesmo efeito é ainda muito mais residual, temos então, e de fato, um híbrido que exala uma beleza pura de Cattleya bifoliada ! O que lhe confere grande elegância, singularidade e atratividade, parecendo de pronto muito natural e agradável, diferente dos híbridos "repolhudos" com jeito de flor de floricultura que nosso olhar, cansado de tanto vê-las, já banalizou.
B. digbyana
Após a recente transferência de toda a seção de espécies brasileiras de Laelia para o gênero Cattleya, pela nova taxonomia, o híbrido em foco seria uma Rhynchocattleya ( " cattleya de bico ") , nome sofrível para uma planta tão bonita. Os criadores do híbrido, cotidianamente no atendimento ao público do Orq. Durigan, chamam-na de "a blc" ( blc = brassoleliocattleya). O nome original Blc Durigan era bem melhor e deixa saudades em todos ! Usamos aqui, visando a identificação e a busca na internet, o nome mais próximo desse, onde apenas o Brasso de Brassavola , tinha sido trocado pelo Rhyncho de Ryncholaelia, resultando numa RLC - Rhyncholaeliocattleya. Nomes e mais nomes dificultando cada vez mais a comunicação orquidológica e orquidófila !
Rhyncholaeliocattleya Durigan - 2005
Rlc. Waianae Leopard X Cattleya Corcovado
(Rlc Peach Cobbler x Cat. Penny Kuroda) X (Cat. Brabantiae x C. Pão de Açúcar)
Genealogia da planta mãe:
X
=
Genealogia da planta pai:
X
=
Imagens da Rlc. Durigan em cultivo e exposição
Orquidário Durigan em Sta. Felicidade - Curitiba:
Orquidário Durigan em Sta. Felicidade - Curitiba:
A próxima sequência de fotos mostrará a ambientação onde o lote de Rlc Durigan é mantido, a alta qualidade do cultivo fica evidenciada.