Laelia purpurata - RS-SC-SP
Nenhuma espécie de Laelia ou Cattleya apresenta tantas variedades de colorido como em L. purpurata, algumas são singulares e somente encontradas nesta espécie. Recentemente uns exames de DNA nos disseram que Laelias e Cattleyas são muito próximas, disso já sabíamos há décadas, a multiplicidade de  Laeliocattleyas  já nos provava que eram compatíveis geneticamente. Meus olhos continuam a dizer que são muito diferentes, uma legião de botânicos do passado concordavam com meus olhos. Chimpanzés e humanos também apresentam  míseros 1% em gens divergentes, mas são igualmente muito diferentes aos olhos. Ninguém ainda ousou uni-los no mesmo gênero, então eu me RECUSO a chamar Laelia purpurata de Cattleya purpurata, invoco a regra botânica da Nomina Conservanda para evitar essa imensa confusão. Creio que estes botânicos buscam mais a fama e a notoriedade do que a retificação do que era confuso.
Trata-se de uma espécie  famosa sobre a qual muito já se conhece, cabe aqui mostrar  alguns  apectos gerais  e a  sua facilidade de cultivo,  sendo muito frequente  em coleções do sul e sudeste brasileiros. Sua distribuição é  exclusivamente litorânea,  da fronteira do RJ com SP até o norte do RS,  pulando o litoral do PR. Medra numa região lindamente florestada e de  clima bem mais ameno em relação ao restante da costa nacional.  Aprecia  ventilação intensa e úmida, só deve ser cultivada em estufas fechadas em  locais muito frios ou secos.
A variedade praetexta - um subtipo de oculata -
é muito interessante e pouco vista.

Espécie muito difundida e popular, deve ser cultivada sombreada e protegida do sol forte em confortável meia-sombra, porém, se possível, exposta ao tempo nas regiões de clima ameno, não aprecia estufas fechadas e prospera melhor em contato com a natureza. Também não tolera calor e clima seco constantes, vegeta num trecho sub-tropical da litoral brasileiro, influenciado por ventos frios e úmidos, bem diferente das condições climáticas do resto da costa tropical do país. Nas regiões tropicais e equatoriais cresce com dificuldade, sem o frio do inverno não forma espata e tampouco floresce.
Adapta-se  bem em altitudes serranas  e marcadamente necessita de inverno bem  definido para chegar à floração. Com o significativo aumento da  oferta   comercial de exemplares de boa qualidade, tornou-se fácil montar  uma  pequena coleção de variedades de L. purpurata, quem aprecia as Laelias não resiste a tentação de tê-las.

Coleciono e aprecio os exemplares de purpuratas com o tubo amarelo. Cabe explicar: não se trata de variação rara, apenas quando o tubo é amarelo e sem qualquer estrias nessa parte do colorido ( foto acima ), configura-se a incomum variedade " áurea". Nessa espécie o labelo com estrias cruzando a faixa amarela é comum, ocorrendo numa frequência próxima aos 50%.
Algumas outras espécies de Laelias com espatas e sem elas, também apresentam essa característica, caso das espécies crispa, xanthina e jongheana - entre outras. Todavia o "ouro" de purpurata é mais rico e vistoso ! Essa característica colorida cria belos contraste e só enobrece as flores !
Na antiga seção Hadrolaelia desse clássico gênero, onde não se verificam as espatas de proteção floral, o tubo amarelo ouro é bem característico nas espécies praestans e jongheana.
 Exemplar da rara  e bela L. purpurata var. áurea, com pétalas largas e boa forma.
Exemplar de purpurata  semi-alba de excelente forma e lindo dourado no labelo.
O tubo, ou fauce, amarelo e com veias, surge portanto sem raridade em purpurata,
e pode estar associado com vários outros coloridos muito diferentes entre si.
Espécie robustíssima é muito colaborativa,
contudo não suporta calor constante
ou permanente acima
ou permanente acima
 de 25°C.
Ondas de frio são necessárias  para
seu cultivo e pleno desenvolvimento.
A variedade praetexta - um subtipo de oculata -é muito interessante e pouco vista.
Foi  descrita por Lindley em 1852-53 - recentemente  alguns botânicos  brasileiros tem acrescentado Paxton no seu nome científico, como  co-autor - não acreditamos que este arquiteto e paisagista tivesse  qualquer colaboração a acrescentar no trabalho de um botânico tão  escolado como Lindley.

Espécie muito difundida e popular, deve ser cultivada sombreada e protegida do sol forte em confortável meia-sombra, porém, se possível, exposta ao tempo nas regiões de clima ameno, não aprecia estufas fechadas e prospera melhor em contato com a natureza. Também não tolera calor e clima seco constantes, vegeta num trecho sub-tropical da litoral brasileiro, influenciado por ventos frios e úmidos, bem diferente das condições climáticas do resto da costa tropical do país. Nas regiões tropicais e equatoriais cresce com dificuldade, sem o frio do inverno não forma espata e tampouco floresce.
 Purpuratas Camaleoas :
 Rapte-me camaleoa
Adapte-me a uma
cama boa
Leitos perfeitos
Seus peitos direitos
Me olham assim
Adapte-me a uma
cama boa
Leitos perfeitos
Seus peitos direitos
Me olham assim

Coleciono e aprecio os exemplares de purpuratas com o tubo amarelo. Cabe explicar: não se trata de variação rara, apenas quando o tubo é amarelo e sem qualquer estrias nessa parte do colorido ( foto acima ), configura-se a incomum variedade " áurea". Nessa espécie o labelo com estrias cruzando a faixa amarela é comum, ocorrendo numa frequência próxima aos 50%.
Algumas outras espécies de Laelias com espatas e sem elas, também apresentam essa característica, caso das espécies crispa, xanthina e jongheana - entre outras. Todavia o "ouro" de purpurata é mais rico e vistoso ! Essa característica colorida cria belos contraste e só enobrece as flores !
Na antiga seção Hadrolaelia desse clássico gênero, onde não se verificam as espatas de proteção floral, o tubo amarelo ouro é bem característico nas espécies praestans e jongheana.
Exemplar de purpurata  semi-alba de excelente forma e lindo dourado no labelo.O tubo, ou fauce, amarelo e com veias, surge portanto sem raridade em purpurata,
e pode estar associado com vários outros coloridos muito diferentes entre si.


Acima a área de ocorrência da litorânea L. purpurata, sua ocorrência era mais ocasional e esparsa em SP, a espécie era especialmente abundante do sul de Joinville até Tramandaí no RS. Os exemplares oriundos de SC florescem em NOV, os do RS pouco mais tarde, já em DEZ.

Era encontrada desde os costões rochosos onde os respingos das ondas dos mar chegavam nas touceiras afixadas nas rochas mais altas, passando pelas árvores de menor porte das restingas e indo até as áreas pantanosas mais interiorizadas, onde estão as grandes figueiras, chegando aos pés-de-morros e excepcionalmente indo mais além. Abaixo alguns ambientes significativos para exemplificação da ocorrência dessa espécie nas proximidades úmidas mar e sob a refrigeração do vento sul .



Surgem as purpuratas especialmente nas grandes figueiras, onde também costuma haver Cattleyas intermedias e Brassavola perrinii   co-habitando,  quase sempre em terrenos planos, alagados e de alta   umidade do ar. Esses vêm sendo  sistematicamente destruídos para dar  lugar ao cultivo de  arroz em tabuleiros irrigados.Como as plantas nativas ficaram ultrapassadas devido a propagação artificial de clones de muito melhor forma e colorido, ainda é encontrada no seu habitat , porém sem a abundância do passado. A pressão pela coleta de exemplares da natureza tem diminuído, mas nada poderá compensar a coleta predatória pesada do passado.



As bromélias "barba-de-velho" pendentes das figueiras, atestam a alta umidade ambiental e a freqüente presença de neblina noturna ou matinal nessas planícies litorâneas. Esse é um ótimo ambiente para as orquídeas, nessa parte da costa brasileira são elas de fato muito abundantes, tanto em espécies como em frequência de indivíduos no habitat.





Acima exemplos das imensas figueiras do litoral sul-brasileiro, com purpuratas ( uma touceira imensa florida em condição epífita) e Cattleyas intermedias ( no detalhe de um grosso ramo ) frequentemente vegetando juntas. Na sombra úmida no verão e expostas ao vento frio no inverno prosperam, sem a estação mais marcadamente fria as purpuratas florescem fracamente ou nem isto.
  O habitat de L. purpurata varia, mas a luminosidade
 alta e a ventilação farta estão sempre presentes.
 Cattleya intermedia é companheira usual 
no habitat das figueiras do brejo.
A sub-população de SP medra no interior das florestas litorâneas, em ambientação um tanto diferente das mais sulinas, sendo menos frequente, formando populações menores onde ocorre. não apresentando a grande variação de colorido e forma das nativas de SC-RS.

Acima e abaixo duas excelentes L. purpuratas "tipo" resultantes de cruzamento entre boas matrizes, das quais a "Milionária Deshamps " é a mais notória, apresentam forma superior e segmentos florais bem explanados, exemplares do plantel do Orquidário Werner Paske em Curitiba. Às vezes essas plantas muito melhoradas, ou excepcionais já de natureza, acabam nem parecendo a espécie original, ganham em forma técnica mas perdem aquela graça natural da espécie silvestre.

Nesse assunto eu sou supeito, me entusiamo com uma L. crispa entouceirada, bem armada e super florida, mesmo sendo toda enrolada, basta ser bem perfumada. Não aprecio o aspecto mais largo e menos armado, algo doentio, das C. warnerii e mossiae,. Estas, normalmente são desabadas sobre si mesmas, salvam-se apenas uns poucos clones mais bem armados, em minha coleção só tenho plantas mal armadas, ainda não encontrei bons exemplares !

L. purpurata tipo com tamanho e armação notáveis - Rf Orquídeas.
Acho a maioria dos híbridos complexos sem muita graça, quase todos são desajeitados e cheios das necessárias muletas e cordoamentos, para só assim manter suas enormes flores erguidas e estáveis. Aprecio apenas os híbridos primários, mas há quem goste do visual mais repolhudo dos complexos. Diz-se que gosto não se discute, apenas lamenta-se; não incorporo essa ditadura estética dos orquidófilos da cabeça branca.
Outro exemplar de purpurata de tamanho incomum, oriundado mesmo lote da foto anterior - tetraplóide talvez -
no muro porta-orquídeas.
Gosto de plantas de forma técnicas sim, ma sem exageros, e desde que entouceiradas. Aquelas purpuratas de exposição, lindamente técnicas, porém com só quatro bulbos , duas flores por haste e cheias de muletas amparando as flores, são acanhadas demais para uma distração que pode ser bem mais ampla.
Plantas   de má forma e colorido comum desvalorizam-se progressivamente,  poupando  assim a natureza da coleta. Os orquidários comerciais já  produzem plantas   superiores em quantidade   suficiente para suprir o  mercado, os preços  também estão mais acessíveis - preservação se faz  assim. O incentivo fiscal aos orquidários que produzem espécies  brasileiras através de  sementeiras poderia reduzir muito a coleta na  natureza, qualquer orquidófilo iniciante distingue facilmente uma planta  cultivada de semente num orquidário de uma silvestre.
Algumas variedades interessantes :
Obs:  Todas as "variedades" aqui mencionadas são variedades meramente  hortícolas, ou seja, são indivíduos diferenciados morfologicamente que  aparecem sozinhos ou  em populações digamos "familiares" e muito pequenas, ou como raras exceções geneticamente recessivas em  meio a populações de plantas tipo. A variedade Russelliana, parece ter  sido uma variedade mais estabelecida regionalmente, verdadeira portanto, foi quase  tão comum como a variedade tipo na Ilha de Santa Catarina. Estas propaladas "variedades" são na verdade  indivíduos multiplicados pela mão humana, ou famílias de indivíduos vegetais de morfologia floral singular e pontualmente  localizados em pequenos nichos geográficos, multiplicados e intercruzados comercialmente. Resumindo numa frase: são todos indivíduos lindamente defeituosos em relação ao padrão da  espécie ! A variedade 'boneca" nos serve bem como anti-exemplo, este único exemplar encontrado na natureza, caracteriza-se pela ausência completa de  labelo, flor medonha portanto, nunca foi cobiçada ou  propagada por meristemagem, mostra-se profundamente  defeituosa e feia, é apenas uma monstrose curiosa. Caso fosse interessante de forma ou  singularmente colorida, seria logo alçada à condição de "variedade", mesmo sendo apenas um único indivíduo,  este exemplo é perfeito e explica bem como surgem as ditas "variedades" orquidófilas, no caso desta espécie, a variação morfológica é a maior constatada no grupo das Cattleyas.


A L. purpurata   var.  anellata" Adams I" é um clássico da orquidofilia brasileira, até   agora ainda não houve o surgimento de novos clones dessa variedade com    melhor forma técnica. Uma jóia rara e difícil de se achar à vendar!  Planta de flores lindas, verdadeiro tesouro da flora brasileira !

L. purpurata  var. russelliana " Da Pinta" apresenta flores  bem armadas, muito  grandes e belas, de característico colorido suave e de tubo amarelo  claro.
L. purpurata   var. Schroederae  é mais curiosa e rara do que bela, só apresenta   estrias e um colorido muito  difuso e quase imperceptível, é uma   russelliana  suavíssima extrema.
As albas e albescens não apresentam boa forma.
L. purpurata   var. Canhanduba é relativamente de recente introdução, alguns  exemplares similares nesta coloração foram   descobertos, pelo  Sr.  Orlando Marafa  - colecionador de Piçarras-SC -,  bem próximos a um rio  de onde surgiu este nome um tanto estranho, em  Itajaí-SC. Não deixa de  ser mais um tipo especial de russelliana, porém  com um vistoso tubo  cor-de-abóbora forte. Vê-se até por fora do labelo a  cor amarela  encorpada e contrastante, criando uma graça absolutamente  singular.  Mesmo tendo uma forma  comum é uma linda planta! Quem aprecia o amarelo  no labelo, apaixona-se pelas esguias  e fáceis de cultivar "canhadubas"  cor-de-abóbora!


A rara purpurata oculata-áurea da pedreira
e seu lindo tubo amarelo-ouro.
e seu lindo tubo amarelo-ouro.




L. purpurata var. Roxo-Violeta ou Aço - outra linda variedade. As plantas ostentando o "M" branco bem pronunciado na ponta do labelo, como a primeira foto desta sequência, são descendentes do famoso clone aço "Do Crente ". Se tivessem o tubo amarelo seriam ainda mais lindas !
A variedade aço ou roxo-bispo  também apresenta
um tom singular de púrpura-violeta.
um tom singular de púrpura-violeta.





L. purpurata var.   marginata caracteriza-se pelo filete de cor branca bem notado em volta   do labelo,  um detalhe pequeno e delicado ,  conferindo grande nobreza   quando associado à boa forma e ao tubo amarelo. Trata-se de uma   semi-alba de ótima qualidade, linda planta !
A variedade ardósia ou werkhauserii, é um clássico caeruleo  na orquidofilia, conhecida também como a "jóia da bruxa" devido a  histórica dificuldade da aquisição dos dois únicos exemplares desta  variedade, foram encontrados em Torres -RS. O primeiro exemplar foi  coletado sem flores, ao florir, mostrou-se fabulosamente colorido. O  coletor voltou ao local, levou então todas as outras plantas que estavam  na redondeza. Desse novo lote, surgiu outro indivíduo cinza-azulado,  porém de maior qualidade técnica em relação ao primeiro. Os clones  originais ficaram respectivamente conhecidos como :  werkhauserii I e   werkhauserii II "superba" .
O nome alemão é o do descobridor das duas plantas cinza-azuladas, ao morrer, deixou um exemplar para cada dos seus dois filhos. O filho logo vendeu o seu exemplar, mas a filha ( "a bruxa" ) relutou no que pode, várias décadas, em busca de melhor preço para a werkhauserii "superba". Um pool de orquidófilos paulistas juntou esforços e conseguiu adquirir a tão desejada " jóia da bruxa", custou o equivalente a um ótimo carro novo. Reproduzida pelo laboratório orquidológico Equilab, nos anos 80, logo a variedade se popularizou por meio da meristemagem do clone original e sementeiras de autofecundação e cruzamentos, atualmente até eu tenho uma touceira dessa variedade - tempos modernos.


Eu chamo esse lindo clone de  purpurata carnea, oriundo desementeira e comprado ainda sem florescer, de " Brigitte Bardot".
À dirieta  L. purpurata carnea " Maria da Glória" apresenta odo labelo amarelo. Ao fundo a encantadora " Brigitte Bardot"
Essa   variedade é de plantas de origem gaúcha, exatamente como a ardósia  ou   werkauserii , florescem no mês de DEZ, depois das catarinenses terem    dado o seu show na segunda metade de NOV. As cárneas já estão muito   aprimoradas devido aos bons cruzamentos realizados, já em algumas   variedades ainda é impossível obter o colorido raro aliado à boa forma,   como por exemplo em: anellata, oculata, alba, mandayana etc. Não se  pode  esperar  muita perfeição dos  clones  de variedades coletados na   natureza.


Acima  uma coleção  de plantas da variedade carnea, com  e sem o tubo amarelo,  a forma  também varia muito, as de segmentos florais mais largos  são  as mais  preciosas, as magrelas e enroladas são bem menos valorizadas,  as de boa  forma e colorido são caras por serem realmente muito   difíceis de obter.
O híbrido mais clássico e popular de purpurata é a Lc Canhamiana
( mossiae x purpurata ), é tão variável como a própria purpurata.



As canhamianas caeruleas : " netas da jóia da bruxa"  -
são inacreditavelmente azuladas e vigorosas.
L. purpurata ardósia ou werkhauserii
gerou as Canhamianas caeruleas.
( mossiae x purpurata ), é tão variável como a própria purpurata.


são inacreditavelmente azuladas e vigorosas.
L. purpurata ardósia ou werkhauseriigerou as Canhamianas caeruleas.
Híbridos Primários Artificiais Miniaturizados:


Acima um  híbrido artificial bem interessante:
Laelia x rubin ( sincorana x purpurata).
Laelia x rubin ( sincorana x purpurata).


Também nessa linha de plantas pequeninas, temos  a bela Laelia x José Pinho ( pumila x purpurata   ), cruzamento feito e registrado em 1981, pelo meu inesquecível amigo e   incentivador Alexis Sauer. Foi nomeado em homenagem ao seu    colaborador na manutenção da  coleção de plantas por ele mantida em   Petrópolis. O tubo amarelo de L. pumila potencializou ainda mais o contraste de cores nesse híbrido. Acima e abaixo imagens desse cruzamento tão interessante.
Saudades do entusiasmo e do positivismo do amigo Alex Sauer !
feita usando-se a L. praestans.
 L. purpurata x L. alaorii mostra uma melhor forma técnica dentre outros cruzamentos  de purpurata com espécies da seção Hadrolaelia, essa espécie baiana tem se mostrado muito promissora, produz híbridos miniaturizados entouceirantes, formam plantas encantadoras e relativamente fáceis de cultivar - fora de vasos. Cultivo do amigo Bill de St.Maria Madalena- RJ.


































































