VVVVVV>&&&&&%gt;gt;>>>>>>>>>>>>>>>>>"Ver e ouvir são sentidos nobres; aristocracia é nunca tocar."

&&&&&&>>>>>>>>>"A memória guardará o que valer a pena: ela nos conhece bem e não perde o que merece ser salvo."


%%%%%%%%%%%%%%"Escrevo tudo o que o meu inconsciente exala
e clama; penso depois para justificar o que foi escrito"


&&&&&&&&&&&&&&;>>gt;>>>>>>>
"
A fotografia não é o que você vê, é o que você carrega dentro si."


&
;>&&&&&>>>>>>>>>>>>>>>>&gt
"Resolvi não exigir dos outros senão o mínimo: é uma forma de paz..."

&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&"Aqui ergo um faustoso monumento ao meu tédio"


&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&"A inveja morde, mas não come."


sábado, 7 de agosto de 2010

As Orquídeas e a Princesa Isabel - parte II - Biografia





O dragão-serpe configurou-se num
símbolo da dinastia dos Bragança.












"As imagens se acumulam,
rolam enquanto falo.
O tempo é o meu lugar,
o tempo é a minha casa"

Vitor Ramil

E que tudo passe...
e passe muito bem !

Leminsk


O rico acervo exposto nos bem conservados interiores do Palácio de Petrópolis pode nos dar uma boa ideia do conforto dos integrantes da família imperial.  A construção foi erguida pelo imperador visando fugir do clima quente e insalubre do Rio de Janeiro, entre 1845 e 1864. Com a República o palácio ficou de posse dos descendentes exilados na Europa, foi esvaziado e alugado pela família imperial no exílio, serviu como colégio muito tempo. Foi adquirido da família de D. Isabel para a criação e instalação do Museu Imperial em 1943, parte do mobiliário voltou ao prédio, principalmente objetos do acervo do Museu Histórico Nacional, reconstituindo, parcialmente, ou no que foi possível, os ambientes originais de quando o palácio era habitado pela realeza. Para os que gostam de História do Brasil é emocionante visitá-lo !


Este é o museu mais visitado do Brasil, uma joia arquitetônica de conservação e respeito pelo passado! Após o advento da república o prédio permaneceu de posse da família imperial, posto que foi  erguido exclusivamente com recursos privados de D. Pedro II, oriundos de sua dotação pessoal, e por isso não foi desapropriado pelo furacão republicano. Portanto deve estar claro que nunca houve aporte de recursos governamentais diretos nele, como ocorreu nas residências oficiais do Rio de Janeiro, estas sim foram adquiridas ou erguidas com recursos governamentais e sempre fizeram parte tácita do patrimônio nacional, sendo cedidas e habitadas pela família imperial na condição de mero usufruto. As reformas perpetradas pelos ocupantes, a título de  melhorias, foram consideradas como sendo apenas conservação pertinente à função e status das construções, foram todas expropriadas.



O príncipe Alexandre de Württemberg, percebendo o acanhamento e falta de pompa
da monarquia brasileira, comparou-o a um " triste edifício que no máximo 
satisfaria as exigências de um próspero mercador, 
mas não as de um monarca"