
A Ilha de Madagáscar é um surpreendente museu
da mais exótica e antiga natureza africana.
da mais exótica e antiga natureza africana.
"Porque tem países
que eu nem chego
a madagascar !"
que eu nem chego
a madagascar !"
Paulo Leminski
"Faz força com o
pé na África"
Caetano Veloso
"Faz força com o
pé na África"
Caetano Veloso
mais valioso do mundo.












Metade da ilha é semi-árida....







Madagascar Hit - Banda Reflexus



A metade árida é terra de monumentais Baobás de espécies diferentes, nesse ambiente sujeito às severas estiagens também existem muitas espécies vegetais interessantes.
Click aqui e veja o artigo sobre Kalanchoe tomentosa, uma espécie
de suculenta oriunda desta parte da ilha !


evolução dos seres vivos correu solta .
O meio científico ligado à ecologia e ao estudo da evolução, por bem avaliar a grandiosidade da natureza da ilha, incentiva ostensivamente os países desenvolvidos a ajudar na preservação de flora e fauna tão raras. O contínuo aporte de recursos econômicos externos incentivam e financiam a criação de mais áreas malgaxes de preservação. Este aporte tem demonstrando à população a circunstância da natureza da ilha ser um grande e valioso patrimônio nacional, podendo gerar turismo e outros recursos estrangeiros diretamente correlacionados com a conservação dela.





A árvore-do-viajante - Ravenalla madagascariensis - é uma bananeira
hiper-ornamental e tornou-se o símbolo da nobreza da flora dessa exótica ilha.
hiper-ornamental e tornou-se o símbolo da nobreza da flora dessa exótica ilha.

Os tipos étnicos malgaxes são bem singulares.


essa pouco comentada monarquia, com um curioso e original
aparato principesco em torno dela.

A coroa de Ranavalona III e trono de Madagáscar - uma discreta monarquia africana tão interessante como a própria natureza do lugar. Deposta pelos franceses no final do Séc. XIX, algumas de suas regalias foram por eles conservadas em museus. As fotos antigas nos mostram um pouco do como deve ter sido o Séc. XIX na história malgaxe.

Acima a rainha Ranavalona I , famosa por ter mandado executar milhares de malgaxes cristãos, numa infrutífera tentativa de manter isolados da influência européia a tradicional cultura e o modo de vida da ilha. Seu reinado ficou marcado pelas ações sanguinárias e cruéis de seu exército de 30 mil homens! Morreu de causas naturais em 1861 e foi sucedida por seu filho Radama II; Pedro II foi contemporâneo de ambos.
Acima a rainha Ranavalona I , famosa por ter mandado executar milhares de malgaxes cristãos, numa infrutífera tentativa de manter isolados da influência européia a tradicional cultura e o modo de vida da ilha. Seu reinado ficou marcado pelas ações sanguinárias e cruéis de seu exército de 30 mil homens! Morreu de causas naturais em 1861 e foi sucedida por seu filho Radama II; Pedro II foi contemporâneo de ambos.


No ponto mais alto da capital Antananarivo ficava a acrópole real com seus telhados de estilo imerinas. Não só os aspectos naturais cativam, também para os historiadores a ilha é muito interessante.
Acima uma cerimônia de coroação mostrando ao fundo o conjunto de nobres edifícios de madeira com poucos andares encimados por telhados exóticos, típicos das casas locais. O Palácio da Rainha por ser um prédio maior e mais emblemático, depois receberia uma fachada em cantaria, demonstrando assim maior solidez.

Rova - o Palácio Real.

Visita ao Museu de Tana.
Embora pareçam uma mistura pouco harmoniosa de estilos arquitetônicos europeus, esse prédios mais imponentes ainda podem ser enquadrados no tradicional estilo malgaxe de construção.
Acima uma casa malgaxe típica apresentando o característico telhado de palha que também coroa os grandes prédios monárquicos malgaxes . As contruções governamentais dessa fase da história não abandonaram as antigas tradições tribais, o cenário arquitetônico mostra o apogeu da cultura autóctone.


coroa malgaxe-foto de 1863.
Rainha Rasoherina - as imperatrizes e princesas brasileiras nunca ostentaram
jóias comparáveis com as das rainhas negras dispostas nas fotos .
jóias comparáveis com as das rainhas negras dispostas nas fotos .


A rainha deposta e exilada na colônia francesa da
Ilha de Reunião em 1897. Tal como aconteceu
com D.Pedro II, o exílio tornou-a uma
assombração do passado.


O Castelo de Chapultepec na Cidade do México, tem os mesmos jardins mal cuidados da Quinta da Boa Vista. O mau estado de conservação parece afetar a todas essas construções históricas com a mesma intensidade.
Restaurado mas apenas uma casca vazia.
Por fim a ilha tornou-se colônia francesa, a catedral católica erguida ao lado do Rova, mostra a supremacia do processo de colonização do país e o declínio cultural da monarquia e de suas ancestrais tradições; depois de independente nos anos 60 a ilha tornou-se uma ditatura militar. O Rova foi inexplicavelmente incendiado em 1995, consumida a antiga estrutura de madeira restou apenas a caixa de alvenaria externa erguida no meio do Séc. XIX.
O esplendor do passado malgaxe virou cinzas - Deus salve
o Paço de S. Cristóvão desta triste sina !
As tumbas reais limítrofes , o palácio e 80% das coleções de objetos ali abrigados viraram cinzas, apenas 6 mil objetos puderam ser salvos. Houve forte consternação popular e mundial, o incêndio foi considerado por muitos como criminoso, os restos mortais de uma rainha ficaram largados numa praça e houve até romaria popular para reverenciá-los com orações e pedidos. Recentemente o prédio incendiado e também as tumbas ao lado, foram restaurados. A viga mestra do Rova, um pilar central de madeira de 40 m contínuos de altura, central na sustentação da estrutura, não pode ser reposta. Não existe atualmente uma árvore de mesmo porte e fuste para ser abatida em substituição.o Paço de S. Cristóvão desta triste sina !



De modo semelhante, a Tumba do Reis de Buganda, em Kampala, artesanalmente construída com palha e madeira, teve igual destino, era tombada como patrimônio da humanidade e novamente o incêndio parece ter sido criminoso. Nem a Unesco consegue preservar esses prédios frágeis em países sujeitos a tantas instabilidades políticas e sociais.
O Museu do Cairo foi ameaçado por roubos, vandalismo e tentativas de incêndio durante protestos na vizinha Praça Tahir, em 2011, o prédio ao lado ardeu por completo, egiptólogos do mundo todo temeram pelo fim do precioso acervo. As coleções de antiguidades, até mesmo as do tesouro de Tutancâmon, inestimáveis , foram parcialmente saqueadas e depredadas por vândalos durante a chamada "Primavera Árabe", algumas já recuperadas e outra ainda desaparecidas. Agentes ligados ao próprio governo egípcio atiravam coquetéis molotov no prédio do museu, tentando incendiá-lo.
A África é um continente selvagem!



O último imperador Haille Salassie e os seus leões de estimação, uma monarquia antiga, interessantíssima , uma história notável....quem sabe um dia vou passear numa Ethiopia virtual !!!

A corte em Addis-Ababa, aparato próprio, tradições muito mais antigas que as das monarquias européias. O imperador Haile Salassie, é considerado o símbolo religioso do Deus encarnado, entre os adeptos do movimento rastafári, que conta com aproximadamente 800.000 seguidores atualmente.Os rastafáris também o chamam de H.I.M., sigla em inglês para "Sua Majestade Imperial" (His Imperial Majesty), Jah, Ras Tafari e Jah Rastafari.







Veja estas fantásticas fotos dos últimos imperadores deste país
tão diferente dos outros países africanos.
tão diferente dos outros países africanos.



A monarquia etíope tem um aparato tão peculiar, que daria
uma postagem visualmente rica, como a de Madagáscar.
uma postagem visualmente rica, como a de Madagáscar.









Muitas espécies de macacos lentos e primitivos, os chamados de lêmures, ainda sobrevivem devido ao isolamento de Madagáscar, são 400 Km de mar separando a ilha do continente no Canal de Moçambique. Proporcionando assim a ausência de predadores mais eficazes e a concorrência de outras espécies de símios mais evoluídas, agressivas e inteligentes.
Dios salve a Madagascar.
O raro Lêmur Preto e Branco de Colar
- Varecia variegata.
- Varecia variegata.
God red Madagaskar.

Dio salvi Madagascar.





Sifakas Diademas - Propithecus diadema - são lêmures muito graciosos, lembram os gibões asiáticos. Nenhuma das espécies é inteligente, são animais evidentemente primitivos e pouco perspicazes, muitas descrições usam o termo estúpido.



Sifaka de Von der Decken - Propithecus deckenii.
Боже, храни Мадагаскара
O estranho Aye-Aye -
Daubentonia madagaskariensis
Боже, храни Мадагаскара

Daubentonia madagaskariensis






Mungu kuokoa Madagascar.




come quase exclusivamente bambú.
Gud bevare Madagaskar.
Microcebus lehilahytsara - Ventosas nos
dedos para subir pelas paredes.





O raríssimo Lêmur-Negro - Eulemur macaco - parece um
sagüi-tamarim, a fêmea não é negra.
dedos para subir pelas paredes.






sagüi-tamarim, a fêmea não é negra.



אלוהים ישמור מדגסקר
A extinta Ave-Elefante de Madagáscar
- Aepyornis maximus
- Aepyornis maximus
Vou guiar-me pelo ótimo texto do blog Terramater, de Portugal :
"A história de que vos quero falar é a da Ave-Elefante, a maior ave que já existiu. Acredita-se que tinha mais de três metros de altura e pesava meia tonelada."

"Os seus ovos chegavam a medir 1 metro, tendo 160 vezes o volume de um ovo de galinha. Esta ave, parente longínquo da avestruz, habitava a ilha de Madagascar até se extinguir no século XVI. "


"A causa mais provável do seu desaparecimento é a ação do homem, que terá predado os seus ninhos em busca dos seus enormes e nutritivos ovos."
Nas areias das praias onde essas aves chocavam coletivamente e em grande colônias, ainda subsistem restos de ovos, ninhos e ossos. Estes são reconstituídos e vendidos como lembranças ou relíquias de uma enorme perda para a Natureza e para a Humanidade.

Extintas abruptamente no Séc. XVII, não foram registradas imagens realistas dessa aves, as aqui mostradas são reconstituições técnico-artísticas, baseadas em ossos, relatos e em espécies similares de mesma família de aves não-voadoras ainda existentes como: Emú, Casuar, Avestruz e Ema. O francês Etienne Flacourt relata que eram ainda muito observadas entre 1640-50, tempo em que esteve governador na ilha, são desta fonte as melhores e mais confiáveis informações que restaram.
Essas espécies parecem ter sido mais típicas das partes mais áridas da ilha, existiam em toda a extensão ocidental da ilha. Imagina-se a sua extinção acontecendo muito rapidamente. Com toda certeza derivada da caça em busca de carne e o consumo de seus ovos, ou talvez em função de alguma virulenta epidemia originária das aves domésticas recém-introduzidas pelos europeus.
"Os cientistas pensam que a ave-elefante se alimentava de frutos que apanhava no solo. Alguns com uma casca muito grossa e rija. O seu sistema digestivo estaria bem adaptado para os digerir”.
A espécie A. titan, a "avó" da A. maximus, foi extinta num passsado muito mais remoto, era ainda maior. Acredita-se que as lendas árabes sobre pássaros-roca sejam inspiradas em relatos fantasiosos ancenstrais sobre estas espécies de porte máximo entre aves. Foram identifcadas, pelos vestígios, algumas espécies deste tipo de ratita em Madagáscar: 4 espécies de Aepyornis e 3 Mullerornis, não foram todas contemporâneas entre si e a maior parte delas foi extinta já em tempo imemoriais. A Ave-Elefante - A. maximus - certamente sobreviveu até a chegada dos europeus a Madagáscar, bem que poderia ter sido salva da escura noite da extinção Quem sabe se no futuro, através do ovo de Avestruz e do DNA extraído dos restos em museus, consiga-se trazê-las de volta à vida...
“Esta é talvez a explicação de existirem espécies de árvores e palmeiras na floresta de Madagáscar em que os exemplares mais jovens têm mais de 400 anos, altura em que germinaram as suas últimas sementes."

Espécies vegetais pararam de ser dispersas inexplicavelmente , concentrando-se em áreas muito pequenas. Provavelmente necessitavam passar suas sementes, quase sempre grandes e com muitos detalhes em relevo e de cor escura com tons purpúreos azulados, pelo trato digestivo destas aves, determinando uma pré-condição para a dispersão e/ou a germinação ocorrerem.

A atual dispersão restrita da rara palmeira Voanioala gerardii é um exemplo de como era complexa interação ecológica entre as Aves-Elefantes e a flora da ilha. A semente grande e vistosa desta espécie dá pista de como era a alimentação deste tipo de ave.
"Provavelmente as sementes de frutos com uma casca tão espessa, necessitariam passar pelo ácidos do sistema digestivo de uma Ave-Elefante para poderem germinar”
O nome nativo dessa ave excepcional era Vorompatra, os relatos europeus contam-nos que já vivia em lugares remotos e pouco acessíveis de acordo com os registros do Séc. XVII. Os nativos também tiveram sua parte de culpa no processo de extinção destas maravilhas da natureza.
“É difícil prever que efeito terá a extinção anunciada destas árvores das quais dependem certamente muitos outros organismos; É fácil entender a falta que uma única espécie faz a um ecossistema”.


"Os seus ovos chegavam a medir 1 metro, tendo 160 vezes o volume de um ovo de galinha. Esta ave, parente longínquo da avestruz, habitava a ilha de Madagascar até se extinguir no século XVI. "


"A causa mais provável do seu desaparecimento é a ação do homem, que terá predado os seus ninhos em busca dos seus enormes e nutritivos ovos."
Os enormes ovos equivaliam em conteúdo
a 160 ovos de galinha.
a 160 ovos de galinha.
Nas areias das praias onde essas aves chocavam coletivamente e em grande colônias, ainda subsistem restos de ovos, ninhos e ossos. Estes são reconstituídos e vendidos como lembranças ou relíquias de uma enorme perda para a Natureza e para a Humanidade.


Essas espécies parecem ter sido mais típicas das partes mais áridas da ilha, existiam em toda a extensão ocidental da ilha. Imagina-se a sua extinção acontecendo muito rapidamente. Com toda certeza derivada da caça em busca de carne e o consumo de seus ovos, ou talvez em função de alguma virulenta epidemia originária das aves domésticas recém-introduzidas pelos europeus.
"Os cientistas pensam que a ave-elefante se alimentava de frutos que apanhava no solo. Alguns com uma casca muito grossa e rija. O seu sistema digestivo estaria bem adaptado para os digerir”.

“Esta é talvez a explicação de existirem espécies de árvores e palmeiras na floresta de Madagáscar em que os exemplares mais jovens têm mais de 400 anos, altura em que germinaram as suas últimas sementes."

Espécies vegetais pararam de ser dispersas inexplicavelmente , concentrando-se em áreas muito pequenas. Provavelmente necessitavam passar suas sementes, quase sempre grandes e com muitos detalhes em relevo e de cor escura com tons purpúreos azulados, pelo trato digestivo destas aves, determinando uma pré-condição para a dispersão e/ou a germinação ocorrerem.


"Provavelmente as sementes de frutos com uma casca tão espessa, necessitariam passar pelo ácidos do sistema digestivo de uma Ave-Elefante para poderem germinar”
“É difícil prever que efeito terá a extinção anunciada destas árvores das quais dependem certamente muitos outros organismos; É fácil entender a falta que uma única espécie faz a um ecossistema”.

Sobraram esqueletos, cascas de ovos,
espanto e tristeza.
espanto e tristeza.


O viverrídeo Fossa - Cryptoprocta ferox - é o maior carnívoro da ilha . Sua aparência lembra a de um gato alongado, e sua cauda é quase tão comprida quanto o restante do corpo.
Esses animais vivem solitários, mas no
verão procuram parceiros.
verão procuram parceiros.
Comem de tudo dependendo da necessidade.





O Flamboyant malgaxe - Delonix regia - foi introduzido no Brasil e adaptou-se muito bem em todos os locais mais quentes, especialmente nas regiões litorâneas onde muito comum.
O Jacarandá-mimoso de lindas flores cor de violeta - Jacaranda mimosaefolia - fêz caminho inverso, nativo do chaco paraguaio e Mato Grosso do Sul, foi se adaptar muito bem ao planalto malgaxe, é arvore muito comum na capital de Madagáscar como se vê nas fotos acima.
Бог чува Мадагаскар

神セーブマダガスカル。



A população preponderantemente negra da ilha tem mais origem nos melanésios malaios-polinésios, daquelas ilhas asiáticas mais orientais, do que nos africanos muito mais próximos, todavia houve uma evidente miscigenação de ondas migratórias diferentes, incluindo os árabes.




extremamente comum nos jardins brasileiros.
God behoede Madagascar

na paisagem brasileira.
Tuhan menyelamatkan Madagaskar.
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