Aproveitando a oportunidade do assunto da postagem do Litoral Preterido, onde comentamos as espécies que lá deveriam existir mas de fato não existem, resolvi escrever neste artigo, algo sobre as espécies de Cattleya registradas para o Paraná, mas são desconhecidas ou então extremamente raras.
Há muitos animais estranhos registrados para o Estado do Paraná, para citar alguns bem conhecidos, como as Araras ( Ara ararauna e A. chloroptera ), elas de fato existem , mas são vistas apenas nas fronteiras com o Paraguay e com o Mato Grosso do Sul, nas imediações do rio Paraná. Portanto, não são vistos normalmente, são apenas observados onde o bioma vigente já não é caracteristicamente paranaense. O Muriqui ( Brachyteles arachnoides ) foi recentemente detectado na fronteira norte do Município de Castro, numa região onde não deveria estar, sendo esse o seu registro de ocorrência mais meridional.
Há pequenas relíquias de vegetação de cerrado em Jaguariaíva e Campo Mourão, surgem estranhamente no Paraná e são floristicamente comparáveis ao mesmo bioma no Estado de Goiás. Até espécies de ipê amarelo típicas do cerrado goiano, ocorrerem por lá.
Esses acontecimentos pareceriam estranhos se não fossem pura verdade, cerrado e pinheiros do paraná, um pertíssimo do outro, como ocorre em Campo Mourão. A cerca 10 mil anos atrás, o clima era bem mais seco, o cerrado atingia o norte do PR, ficaram apenas uma poucas manchas residuais desse bioma. São ocorrências muito estranhas dentro do atual quadro de distribuição florestal, ainda mais, dispostas em locais onde não há as estiagens típicas do centro-oeste, como ocorre nas relíquias de cerrado no PR. Existem e não são lendas e nem mentiras !
São classicamente registradas cinco espécies de Cattleya para o PR: forbesii, guttata , intermedia, loddigesii e porphyroglossa. As duas primeiras existem, as outras duas seguintes seriam plausíveis e a última parece nunca ter existido ou se extinguiu.
C. intermedia pode aparecer esporadicamente nas fronteiras com SP e SC , é comum nesses Estados vizinhos e inexistente no restante do litoral paranaense; seria bem plausível o surgiimento de notícias da sua ocorrência nessas divisas estaduais. Reportam, por exemplo, a ocorrência da espécie nos municípios paranaenses do Vale do Ribeira, essa bacia hidrográfica, localiza-se na fronteira do PR com SP. As intermedias apresentam-se vegetando em matas de galeria, ou seja , em baixa altitude. e nas margens dos cursoos d'água. Mas há também estranhos registros dessa mesma espécie para a Argentina, mais exatamente na fronteira com Foz do Iguaçu, parece uma ocorrência inverossímel para essa localização. Teria subido o Rio Paraná, colonizando as matas de galeria, desde a margem uruguaia do Rio da Prata, ou as sementes teriam cruzado o interior do PR numa lufada boa de vento ? O Sophonitis cernua existe por lá, é normalmente de ocorrência mais costeira e no entanto também é encontrado nessa fronteira paraguaio-argentina. No mundo das orquídeas tudo seria possível , se de fato ocorrer ! Essa é boa !
Maior primata americano.
Há muitos animais estranhos registrados para o Estado do Paraná, para citar alguns bem conhecidos, como as Araras ( Ara ararauna e A. chloroptera ), elas de fato existem , mas são vistas apenas nas fronteiras com o Paraguay e com o Mato Grosso do Sul, nas imediações do rio Paraná. Portanto, não são vistos normalmente, são apenas observados onde o bioma vigente já não é caracteristicamente paranaense. O Muriqui ( Brachyteles arachnoides ) foi recentemente detectado na fronteira norte do Município de Castro, numa região onde não deveria estar, sendo esse o seu registro de ocorrência mais meridional.
Há pequenas relíquias de vegetação de cerrado em Jaguariaíva e Campo Mourão, surgem estranhamente no Paraná e são floristicamente comparáveis ao mesmo bioma no Estado de Goiás. Até espécies de ipê amarelo típicas do cerrado goiano, ocorrerem por lá.
Esses acontecimentos pareceriam estranhos se não fossem pura verdade, cerrado e pinheiros do paraná, um pertíssimo do outro, como ocorre em Campo Mourão. A cerca 10 mil anos atrás, o clima era bem mais seco, o cerrado atingia o norte do PR, ficaram apenas uma poucas manchas residuais desse bioma. São ocorrências muito estranhas dentro do atual quadro de distribuição florestal, ainda mais, dispostas em locais onde não há as estiagens típicas do centro-oeste, como ocorre nas relíquias de cerrado no PR. Existem e não são lendas e nem mentiras !
São classicamente registradas cinco espécies de Cattleya para o PR: forbesii, guttata , intermedia, loddigesii e porphyroglossa. As duas primeiras existem, as outras duas seguintes seriam plausíveis e a última parece nunca ter existido ou se extinguiu.
C. intermedia pode aparecer esporadicamente nas fronteiras com SP e SC , é comum nesses Estados vizinhos e inexistente no restante do litoral paranaense; seria bem plausível o surgiimento de notícias da sua ocorrência nessas divisas estaduais. Reportam, por exemplo, a ocorrência da espécie nos municípios paranaenses do Vale do Ribeira, essa bacia hidrográfica, localiza-se na fronteira do PR com SP. As intermedias apresentam-se vegetando em matas de galeria, ou seja , em baixa altitude. e nas margens dos cursoos d'água. Mas há também estranhos registros dessa mesma espécie para a Argentina, mais exatamente na fronteira com Foz do Iguaçu, parece uma ocorrência inverossímel para essa localização. Teria subido o Rio Paraná, colonizando as matas de galeria, desde a margem uruguaia do Rio da Prata, ou as sementes teriam cruzado o interior do PR numa lufada boa de vento ? O Sophonitis cernua existe por lá, é normalmente de ocorrência mais costeira e no entanto também é encontrado nessa fronteira paraguaio-argentina. No mundo das orquídeas tudo seria possível , se de fato ocorrer ! Essa é boa !
Espécie rara e ainda um tanto desconhecida, Cattleya porphyroglossa ( foto acima e as duas abaixo) é registrada por Guido Pabst, para RJ /PR/SC - porphyroglossa = língua púrpura. Li um artigo, onde um respeitado produtor de orquídeas de RS, protestava veementemente, contra o continuado erro de incluir essa espécie como ocorrente em SC, segundo ele a éspécie nunca existiu por lá, talvez, também, nunca tenha existido no PR. Esteve então essa rara espécie de Cattleya, dada como extinta por um bom par de décadas, foi primeiramente reencontrada vegetando em ilhas no Vale do Rio Paraíba do Sul - RJ, no trecho mais próximo à sua foz e a fronteira com ES, depois foi também reencontrada nos Estados próximos e mais setentrionais. Mais tarde ainda foi registrada para o centro da BA, numa ocorrência estranhamente setentrional, naquela região ocorre a Cattleya granulosa, uma espécie aparentada, porém com flores diferentes e muito maiores.
Sempre foi rara e, pelo reportado em literatura, existe em frequência ligeiramente maior apenas no ES, onde seria mais encontrada em brejos de baixada, cohabitando-os junto com a C. harrisoniana; mostrando então alguma coerência com o habitat fluminense. De toda forma hoje , redescorberta em outros habitat, parece bem menos rara agora.
Há recentes registros de coletores onde é descrita vegetando em Velosias nos campos de altitude da Serra do Sincorá - BA, também em MG reporta-se a ocorrência no tipo mesmo habitat. O coletor informa, peremptoriamente, como sendo observada apenas na base dos platôs, indo até aos 1.000 m de altitude, nunca no topo. Dentro desse quadro de informações esparsas e fragmentárias, os seus registros sulinos seriam totalmente excêntricos e mais parecem enganos. Mas como citei no início deste artigo, distribuições estranhas acontecem.
Sempre foi rara e, pelo reportado em literatura, existe em frequência ligeiramente maior apenas no ES, onde seria mais encontrada em brejos de baixada, cohabitando-os junto com a C. harrisoniana; mostrando então alguma coerência com o habitat fluminense. De toda forma hoje , redescorberta em outros habitat, parece bem menos rara agora.
Há recentes registros de coletores onde é descrita vegetando em Velosias nos campos de altitude da Serra do Sincorá - BA, também em MG reporta-se a ocorrência no tipo mesmo habitat. O coletor informa, peremptoriamente, como sendo observada apenas na base dos platôs, indo até aos 1.000 m de altitude, nunca no topo. Dentro desse quadro de informações esparsas e fragmentárias, os seus registros sulinos seriam totalmente excêntricos e mais parecem enganos. Mas como citei no início deste artigo, distribuições estranhas acontecem.
Indícios e registros antigos atestam a existência da C. loddigesii no PR. É uma espécie tipicamente paulista e mineira, juntamente com a Laelia lundii, são reportadas para a fronteira SP-PR, na região do Vale do Rio Paranapanema. A espécie é normalmente encontrada em Matas de Galeria, acompanhando os leitos fluviais, também é observada em altitudes onde a neblina e a umidade são constantes, geralmente em torno dos 1.000 m.
Talvez as duas espécies, as imediatamente supra citadas, ainda existam por aqui. Provavelmente sempre foram raras em terras paranaenses, medrando em locais remotos, são conseqüentemente de difícil observação e registro. Como foi especialmente exposto anteriormente, a título de justificativa das hípoteses aqui cogitadas, tudo é possível, se Pabst citou-as para o PR é porque ele viu material digno de menção em fonte fidedigna. No início da década de 90, visitando o platô da Pedra Branca, na Serra da Cadeado ( as torres de telecomunicação estão a 1.250 m de altitude) em Mauá da Serra-PR, ví numa encosta, um único exemplar rupícola ou saxícola de uma Cattleya bifoliada. Fiquei imensamente surpreso !
Pedra Branca - 1.250 m de altitude.
Embora distante uns 20 metros, era certamente uma Cattleya bifoliada, parecia adulta e tinha 4 pseudobulbos folheados visíveis, estava numa encosta pouco acessível onde por perto se via algumas Bifrenarias esparças, ela ficava mais na base da encosta rochosa, talvez até epífita em um forófito mais baixo e não visível do meu ponto de vista, mas penso que apresentava-se de fato rupícola. A imagem dessa planta ficou em minha memória, durante anos procurei determinações e remoí possibilidades, só agora resolvi reportá-la!
No momento do vislumbre, pensei ser uma C. loddigessi. Pelo ambiente e pela localização seria lógico. A face onde estava era a face norte, logo a semente poderia ter sido transportada pelo vento de SP e teria sido barrada e se estabelecido nessa face defrontante. A Serra do Cadeado fica cerca 180 km da fronteira e é a maior elevação daqueles lados. Atualmente a mata ocupa apenas o lado sul-sudeste, local mais úmido devido aos ventos úmidos oceânicos. Vê-se na área marcada de ocre na foto mais abaixo, a meia distância e inacessível naquele momento, o local da localização do exemplar de Cattleya em questão.
Vista do Sul: O ponto vermelho marca a localização das torres de telecomunicação, a linha vermelha mostra o início da escarpa voltada para o norte.
Vista do Norte: A estradinha e a escarpa estão visíveis e assinaladas acima . O ponto branco no fim dessa trilha são as torres de telecomunicação no cume da Pedra Branca, o exemplar de Cattleya bifoliada foilocalizado nesse percurso.
A hipótese de uma C. guttata exposta a luz direta , rupícola e naquela altitude no interior não me pareceu plausível, uma C. loddigesii caberia muito mais apropriadamente nessa ambientação. Hoje, ainda em dúvida, talvez poderia ser também a C. porphyroglossa. Essa espécie tem folhas mais ponteagudas que C. loddigesii, exatamente como o exemplar que vi, tanto que também cogitei que pudesse ser uma Schomburgkia ou uma C. guttata , que também têm folhas ponteagudas. Depois percebi pela localização, altitude e habitat - não poderia ser nenhuma dessas duas espécies . Já C. porphyroglossa é citada para Bahia na mesma altitude , para a mesma base de platôs, de mesmas rochas sedimentares - situação similar a da Serra do Cadeado. Podemos até cogitar a possibilidade de ser nessa região a ocorrência clássica da espécie no PR. De qualquer forma era uma Cattleya bifoliada, estava lá no interior do PR e merece registro. Possivelmente seja uma das duas espécies supra citadas como plausíveis para essa região e ambas seriam , igualmente, de interessante registro.
A estradinha de acesso às torres, vista do cume.Paisagens do entorno mostrando as encostas rochosas.
Havia junto a esse exemplar de Cattleya, uma pequena população, também rupícola, da típica Bifrenaria harrisonae. Essa última espécie é muito comum nos arenitos e outras rochas sedimentares da Escarpa Devoniana e da Serra da Esperança, essas formações orográficas e geológica o primeiro do segundo e esse do terceiro planaltos paranaenses.
Mas acima, a partir de uns 1.150 m de atitude, no meio do capim ralo e crescendo sobre uma turfa preta, havia uma grande frequência de um Zygopetalum, provavelmente o intermedium, mas talvez o crinitum. Não estavam floridos na ocasião da visita, mas os vi à venda na beira da estrada uns anos depois
Equivaleria-se ao techo da Serra da Geral no Paraná, porém como uma paisagem mais diferenciada, sendo o terceiro patamar de altitude, provoca o resfriamento da temperatura e o aumento da pluviosidade, nebulosidade e umidade do ar.
Para encerrar esse artigo, nessa ambientação também encontra-se uma das mais belas espécies de Sinningia ( Gloxínea ): A Rainha do Abismo - Rechsteineria ( Sinningia) leucotricha - família Gesneriaceae.
Vegeta bem no alto dos paredões areníticos, não no topo, forma uma linha prateada no fim do paredão, como uma bordadura de acabamento. Para coletá-la é preciso por o peito no chão e olhando para o abismo abaixo , tentar arrancá-la da parede de arenito meio decomposto misturado com matéria orgânica também em decomposição. O nome popular é portanto muito pertinente !
Também a endêmica Baptistonia leinigii vegeta nas vizinhanças da Serra do Cadeado.
Cattleya loddigesii
Talvez as duas espécies, as imediatamente supra citadas, ainda existam por aqui. Provavelmente sempre foram raras em terras paranaenses, medrando em locais remotos, são conseqüentemente de difícil observação e registro. Como foi especialmente exposto anteriormente, a título de justificativa das hípoteses aqui cogitadas, tudo é possível, se Pabst citou-as para o PR é porque ele viu material digno de menção em fonte fidedigna. No início da década de 90, visitando o platô da Pedra Branca, na Serra da Cadeado ( as torres de telecomunicação estão a 1.250 m de altitude) em Mauá da Serra-PR, ví numa encosta, um único exemplar rupícola ou saxícola de uma Cattleya bifoliada. Fiquei imensamente surpreso !
Pedra Branca - 1.250 m de altitude.
Embora distante uns 20 metros, era certamente uma Cattleya bifoliada, parecia adulta e tinha 4 pseudobulbos folheados visíveis, estava numa encosta pouco acessível onde por perto se via algumas Bifrenarias esparças, ela ficava mais na base da encosta rochosa, talvez até epífita em um forófito mais baixo e não visível do meu ponto de vista, mas penso que apresentava-se de fato rupícola. A imagem dessa planta ficou em minha memória, durante anos procurei determinações e remoí possibilidades, só agora resolvi reportá-la!
No momento do vislumbre, pensei ser uma C. loddigessi. Pelo ambiente e pela localização seria lógico. A face onde estava era a face norte, logo a semente poderia ter sido transportada pelo vento de SP e teria sido barrada e se estabelecido nessa face defrontante. A Serra do Cadeado fica cerca 180 km da fronteira e é a maior elevação daqueles lados. Atualmente a mata ocupa apenas o lado sul-sudeste, local mais úmido devido aos ventos úmidos oceânicos. Vê-se na área marcada de ocre na foto mais abaixo, a meia distância e inacessível naquele momento, o local da localização do exemplar de Cattleya em questão.
Vista do Sul: O ponto vermelho marca a localização das torres de telecomunicação, a linha vermelha mostra o início da escarpa voltada para o norte.
Vista do Norte: A estradinha e a escarpa estão visíveis e assinaladas acima . O ponto branco no fim dessa trilha são as torres de telecomunicação no cume da Pedra Branca, o exemplar de Cattleya bifoliada foilocalizado nesse percurso.
A hipótese de uma C. guttata exposta a luz direta , rupícola e naquela altitude no interior não me pareceu plausível, uma C. loddigesii caberia muito mais apropriadamente nessa ambientação. Hoje, ainda em dúvida, talvez poderia ser também a C. porphyroglossa. Essa espécie tem folhas mais ponteagudas que C. loddigesii, exatamente como o exemplar que vi, tanto que também cogitei que pudesse ser uma Schomburgkia ou uma C. guttata , que também têm folhas ponteagudas. Depois percebi pela localização, altitude e habitat - não poderia ser nenhuma dessas duas espécies . Já C. porphyroglossa é citada para Bahia na mesma altitude , para a mesma base de platôs, de mesmas rochas sedimentares - situação similar a da Serra do Cadeado. Podemos até cogitar a possibilidade de ser nessa região a ocorrência clássica da espécie no PR. De qualquer forma era uma Cattleya bifoliada, estava lá no interior do PR e merece registro. Possivelmente seja uma das duas espécies supra citadas como plausíveis para essa região e ambas seriam , igualmente, de interessante registro.
A estradinha de acesso às torres, vista do cume.Paisagens do entorno mostrando as encostas rochosas.
Havia junto a esse exemplar de Cattleya, uma pequena população, também rupícola, da típica Bifrenaria harrisonae. Essa última espécie é muito comum nos arenitos e outras rochas sedimentares da Escarpa Devoniana e da Serra da Esperança, essas formações orográficas e geológica o primeiro do segundo e esse do terceiro planaltos paranaenses.
Mas acima, a partir de uns 1.150 m de atitude, no meio do capim ralo e crescendo sobre uma turfa preta, havia uma grande frequência de um Zygopetalum, provavelmente o intermedium, mas talvez o crinitum. Não estavam floridos na ocasião da visita, mas os vi à venda na beira da estrada uns anos depois
Equivaleria-se ao techo da Serra da Geral no Paraná, porém como uma paisagem mais diferenciada, sendo o terceiro patamar de altitude, provoca o resfriamento da temperatura e o aumento da pluviosidade, nebulosidade e umidade do ar.
Para encerrar esse artigo, nessa ambientação também encontra-se uma das mais belas espécies de Sinningia ( Gloxínea ): A Rainha do Abismo - Rechsteineria ( Sinningia) leucotricha - família Gesneriaceae.
daí até Grandes Rios e Rosário do Ivaí.
Vegeta bem no alto dos paredões areníticos, não no topo, forma uma linha prateada no fim do paredão, como uma bordadura de acabamento. Para coletá-la é preciso por o peito no chão e olhando para o abismo abaixo , tentar arrancá-la da parede de arenito meio decomposto misturado com matéria orgânica também em decomposição. O nome popular é portanto muito pertinente !
Também a endêmica Baptistonia leinigii vegeta nas vizinhanças da Serra do Cadeado.
ao encontro do Rio Paranapanema na fronteira com SP.
Parabéns pelo blog!
ResponderExcluirAdorei essa página! Visitei no dia 17?06/2002 sou orquidófilo e há 41 anos atrás residi na Pedra Branca. Na ocasião com mais de dez anos ficava admirando a Pedra e a luz que ascendia toda noite. E um irmão achou uma planta "Rainha do Abismo". Parabéns pelo Blog, fez eu voltar no passado.
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