"A única verdade
é que vivo.
Sinceramente,
eu vivo.
Quem sou?
Sinceramente,
eu vivo.
Quem sou?
Bem, isso já
é demais... "
é demais... "
Clarice Lispector
"Os fatos são
como os sacos:
quando vazios não
se têm de pé.
A culpa é
dos fatos.
Somos todos
prisioneiros
dos fatos."
Luigi Pirandello
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Confusas ou Parecidas:
PARTE II
PARTE III
PARTE IV
Perguntaram a
Santo Agostinho:
O que estava Deus a fazer
antes de criar o mundo?
Ele logo respondeu:
Estava a preparar o Inferno
para todos que fazem
estas perguntas.
A EVOLUÇÃO REPRODUTIVA
NAS ORQUÍDEAS:
Euglossini é uma tribo de abelhas formada por cinco gêneros, que pertence à subfamília Apinae. As abelhas desta tribo são popularmente conhecidas como visitantes de flores de orquídeas. Encontram-se entre os grupos de abelhas mais importantes das Américas pelo seu trabalho polinizador de muitas das espécies nativas das florestas.Os Euglossini já são conhecidos como as “abelhas das orquídeas” pelo fato dos machos desta tribo apresentarem uma íntima relação as flores de um grande número de espécies de Orchidaceae, sendo polinizadores exclusivos de algumas espécies do grupo. Os machos visitam as flores de orquídeas para coletar compostos aromáticos, especialmente terpenos e sesquiterpenos que são secretados por regiões especializadas do labelo da flor. Ainda não se tem certeza sobre a função desses compostos, mas as hipóteses mais aceitas atribuem uma função sexual a tais substâncias após sua “metabolização” podendo atuar, por exemplo, no processo de acasalamento, como fator de reconhecimento específico e/ ou de seleção sexual.
Na adolescência, quando voltava da escola, andava alguns quarteirões, frequentemente reparava numas abelhas verde-metálicas, muito bonitas, zunindo suas asas paradas no ar como um colibri. À medida que eu me deslocava pela calçada, esses bichos estranhos e vistosos, também avançavam a minha frente, parando no ar até que eu me aproximasse mais um pouco. Quando passei a estudar orquídeas, descobri que este tipo de inseto, justamente pela capacidade de poder ficado parado no ar, configurava-se como sendo o principal polinizador das espécies de Cattleyas brasileiras. A relação entre as orquídeas e estes insetos era muita estreita, profunda mesmo, percebi então que tratava-se um caso de amor existencial, um apaixonante serviço aéreo que o inseto poderia prestar à reprodução dessas plantas tão sofisticadas. Como apresentavam voo de helicóptero, e também de avião a jato, podiam se configurar num agente de transporte de pólen excepcional; eram abundantes na natureza e muito interessados em Cattleyas. Também me dei conta que a beleza intricada e exuberante das flores dessas plantas foi selecionada e configurada para atrair esse tipo de inseto metalizado, sempre tão ágil, cheio de energia e disposto.
A estética fabulosamente elegante das orquídeas refletia tão somente o ótimo bom gosto e refinamento sensorial das abelhas Euglossas. Atraídas pelos odores, pelas cores, pelas recompensas de néctar, pelos projetados apêndices florais onde poderiam pousar na posição corretíssima para ter o pólen das flores afixados em seu dorso ou cabeça, elas eram, em verdade, a razão de ser daquelas flores tão lindas e que tanto me fascinavam. As espécies de orquídeas haviam sido selecionadas na sua formatação pela necessidade de atração desse tipo de inseto, mostravam então a estética agradável ao inseto, era um caso de paixão, digamos sexual, entre a planta e o inseto que a perpetuava, assim nascendo uma elegante beleza, sem igual no Reino Vegetal.
Euglossas são orquidófilas e orquídeas são "euglossófilas" ! Fundamentalmente é sobre esse pilar que repousa o principal da evolução reprodutiva em Cattleyas, temos também a seleção natural para a evolução vegetativa e adaptação aos variados climas e habitat, mas se não há polinização, não há reprodução, e assim características vegetativas não são expandidas pela geografia de distribuição das espécies. O processo de reprodução é o que pode, mais profundamente, isolar, segregar e depois emancipar uma população de Cattleya de outra, detalhes florais diferenciados demonstram bem a arquitetura da separação necessária para a adaptação à reprodução em um novo habitat.
Inseto polinizador belíssimo, digno da magnificência das orquídeas.
A símia ilusão de ótica é uma mera coincidência gerada pelo nosso olhar e
humor, as flores visam objetivamente atrair o pouso do inseto ou o bico
do colibri. Alguns insetos percebem especialmente e tão somente
reflexões de luz emanada por cristais orgânicos, secretados e
presentes nos tecidos florais. Por vezes, a disposição, a
área de pouso e os odores desses tecidos, são muito
mais atrativo do que a forma, as cores ou
a elegância que tanto nos atraem
nas plantas da família
Orchidaceae.
Polemizar qual tipo de macaco a espécie de orquídea melhor reflete
é uma grande e irrelevante bobagem da sensibilidade humana.
A associação de formas é ao puro acaso, existe apenas na
retina de nossos olhos e nas piadas geradas no nosso
cérebro despreocupado e jocoso.
Podemos sim afirmar que Euglossas
e humanos compartilham o
mesmo gosto estético
e sensorial.
Ou então as orquídeas adquiriram
valores estéticos humanos
ao completo acaso.
Como a maioria delas apresentam flores
belas ou interessante, além de variadas
em formas singulares, torna-se
difícil crer em tantas
coincidências.
Muitas espécies de flores orquidáceas chegaram, através da seleção
natural na atração dos insetos polinizadores, a se conformarem
quase que exatamente similares às fêmeas destas mesmas
espécies de vespas/abelhas polinizadoras.Neste caso,
uma sexualidade inequivocamente já
muito bem explicitada.
Shakespeare
natural na atração dos insetos polinizadores, a se conformarem
quase que exatamente similares às fêmeas destas mesmas
espécies de vespas/abelhas polinizadoras.Neste caso,
uma sexualidade inequivocamente já
muito bem explicitada.
"Lutar pela paixão é bom, mas
alcançá-la sem luta é melhor."
Shakespeare
Assim se reproduzem as orquídeas:
entre o sabor do néctar, o sexo
dos insetos, as drogas e
sem rock-and-roll !
dos insetos, as drogas e
sem rock-and-roll !
Uma paixão existencial de caráter iminentemente alimentício ou sexual.
Há também flores de orquídeas que fornecem potentes entorpecentes
para que os insetos polinizadores, no porre e de barato,
cumpram a necessária função de polinizar.
As espécies do gênero Coryanthes, conhecidas popularmente
como orquídea "pia batismal", devido ao acúmulo de líquido
em suas flores de formato muito estranho e atraente
ao olhar humano; melhor observada,
poderiam ser compreendidas e
chamadas com humor de
"boteco das abelhas".
Talvez uma cracolândia
das vespinhas.
zzzzzzzz !
Conseguindo sair da arapuca floral, pelo única possibilidade
Há também flores de orquídeas que fornecem potentes entorpecentes
para que os insetos polinizadores, no porre e de barato,
cumpram a necessária função de polinizar.
As espécies do gênero Coryanthes, conhecidas popularmente
como orquídea "pia batismal", devido ao acúmulo de líquido
em suas flores de formato muito estranho e atraente
ao olhar humano; melhor observada,
poderiam ser compreendidas e
chamadas com humor de
"boteco das abelhas".
Talvez uma cracolândia
das vespinhas.
zzzzzzzz !
lembra um capacete, bem ao lado das glândulas secretoras, existe uma
fonte de um óleo essencial entorpercedor, que deixa o inseto
polinizador grogue, e este cai no depósito de
líquido, passando a tentar escapar da
morte por afogamento.
existente, que é o dreno da bacia acumuladora da
secreção aquosa, o inseto recebe então as
polínias, repetindo o mesmo ciclo em
de cultivar e geralmente são encontradas
vegetando sobre formigueiros em
grandes árvores amazônicas.
Estas flores são verdadeiras obras-de-artes de engenharia
de polinização, são derivadas da evolução natural
entre a orquídea e seu polinizador, não existe
nada tão complexo e sofisticado
no Reino Vegetal.
Também nas flores do gênero Stanhopea existe um sistema
Estas flores são verdadeiras obras-de-artes de engenharia
de polinização, são derivadas da evolução natural
entre a orquídea e seu polinizador, não existe
nada tão complexo e sofisticado
no Reino Vegetal.
Também nas flores do gênero Stanhopea existe um sistema
de atordoamento químico do polinizador, porém menos
muito comuns em coleções,
também são abundantes
também são abundantes
nas matas brasileiras.
O que é uma espécie
nova de orquídea ?
Suas flores são basicamente
aeroportos para
insetos !
são as bases da identificação e pesquisa botânicas, são
provas irrefutáveis do que se coletou ou descreveu.
Sanam dúvidas sobre determinadas questões
e incongruências posteriores a
uma descrição botânica.
Cattleya labiata
Cattleya bicolor
Cattleya forbesii
Cattleya nobilior
Cattleya mossiae
Cattleya lueddemanniana
Cattleya mossiae
Cattleya trianei
Cattleya warscewiczii
- antiga C. gigas.
Ressequidas no herbário, muitas espécies mostram-se difíceis de serem
distinguidas, cores e perfume desaparecem rapidamente, somente o
arcabouço celulósico conserva-se. Como o tamanho das flores
pode ser muito dependente do estado ambiental, nutricional
e vegetativo dos exemplares coletados, somente
as formas e as proporções ajudam na
determinação comparativa com
outros espécimes.
É este o ponto da classificação
e da determinação botânicas:
importam apenas algumas
características menos
variáveis, as que são
muito variáveis,
são variáveis
demais !
Desenho esquemático original da descrição botânica
de Hoffmannsegella conceicionense como
espécie nova, detalhando em minúcias
suas características organográficas.
Poderia servir como tipo ou
mesmo como holótipo.
Holótipo do nome de uma espécie, que pode ser espécie muito ou pouco variável em forma, é o exemplar especialmente escolhido pelo botânico, que deu nome e descrição à espécie, para bem representá-la. Conservado em exsicata ( é um tipo especial), em instituição botânica séria, também pode ser apenas um desenho ou ilustração que o autor designou ao apresentar ilustração no momento da descrição dessa espécie. Desejando claramente definir um padrão morfológico tanto em relação a outras espécies, como em comparação com outros exemplares que apresentem variação considerável em relação às características medianas da espécie que está sendo descrita). O holótipo, ou mais coloquialmente "o tipo", é totalmente referencial, pois fixa as características morfológicas que estão correlacionadas ao nome da espécie. Em caso de dúvidas, ou em comparações para separação de nova espécie ou variedade, o holótipo muitas vezes torna-se fundamental para a perfeita compreensão das diferenças botânicas conflitantes entre populações algo diferentes.
Lectótipo é um espécime ou ilustração designado posteriormente à publicação original,
Isótipo é sempre um espécime duplicado do material do holótipo.
Síntipo é sempre um dos espécimes citados na descrição quando um
O que é uma espécie
nova de orquídea ?
Assim é...se lhe parece !
A beleza que vemos nas flores das orquídeas
é uma coincidência muito feliz, o útil da
existência de formas tão especiais
é a atração de polinizadores,
talvez humanos e insetos
tenham estéticas
similares.
A beleza que vemos nas flores das orquídeas
é uma coincidência muito feliz, o útil da
existência de formas tão especiais
é a atração de polinizadores,
talvez humanos e insetos
tenham estéticas
similares.
Suas flores são basicamente
aeroportos para
insetos !
Importante perceber que "espécie" é
um conceito artificial, produto da
mente humana, muitas vezes
bem fundamentado, mas
nem sempre crível ou
confiável, todavia
visualmente tem
de ser distinto.
Com ou sem dificuldade, mas sempre visualmente distinguíveis,
mesmo que exames de DNA de suas populações
sejam diferentes, se acaso parecerem-se e
se intercruzarem, serão sem dúvidas
da mesma espécie ou
superespécie.
Quando localizamos e coletamos na natureza um tipo de orquídea aparentemente desconhecido ou "novo", o "novo" não significa que esta "nova espécie" tenha surgindo recentemente, devemos interpretar como sendo uma população ou um indivíduo ignorado, ou ainda não localizado anteriormente, portanto, ainda não catalogado e descrito. Depois de ampla pesquisa nos arquivos e herbários, nacionais e internacionais, poderemos concluir que possivelmente essa "nova espécie" também deva ser desconhecida da Botânica, ou não, poderemos também localizar uma descrição da mesma população que seja anterior, neste caso ela já está descrita e nomeada, sempre configura-se como válida a descrição mais antiga. Para ser conhecida botanicamente, a configurada nova espécie deverá ser descrita em detalhes, em latim, e também muito bem ilustrada nesta descrição, e obrigatoriamente publicada numa revista científica botânica ou biológica conceituada;. assim se cria uma espécie botânica. Este arranjo para dar nome a uma população vivente é artificial, contempla e congrega o pensamento humano sobre aquela descoberta, essa concepção pode mudar à medida que novos conhecimentos surjam, portanto o conceito de espécie é humano, e artificial por origem.
As exsicatas, exemplares vegetais prensados e secos em papel,
Gabinete antigo com muitas exsicatas,
um paraíso científico, cheio de
surpresas, um relicário
para os amantes
da Botânica.
um paraíso científico, cheio de
surpresas, um relicário
para os amantes
da Botânica.
O odor acre do passado, as matas espetaculares
que foram carbonizadas, as aventuras
antigas pelas regiões inóspitas
e desconhecidas, tudo
isto ainda mora
nas exsicatas.
A competitiva guerra pela sobrevivência
entre as espécies vegetais em terras
brasileiras formou matas
de riqueza estupenda.
O que vemos nas serras e
baixadas é o resultado
de uma concorrência
sem fim, apenas
as vitoriosas
resistem.
Vida e morte feitas de
clorofila, chuva
e sais minerais.
Como é imensa a Flora do Brasil.
Nada se compara a ela !
Magnífica.
que foram carbonizadas, as aventuras
antigas pelas regiões inóspitas
e desconhecidas, tudo
isto ainda mora
nas exsicatas.
A competitiva guerra pela sobrevivência
entre as espécies vegetais em terras
brasileiras formou matas
de riqueza estupenda.
O que vemos nas serras e
baixadas é o resultado
de uma concorrência
sem fim, apenas
as vitoriosas
resistem.
Vida e morte feitas de
clorofila, chuva
e sais minerais.
Como é imensa a Flora do Brasil.
Nada se compara a ela !
Magnífica.
são as bases da identificação e pesquisa botânicas, são
provas irrefutáveis do que se coletou ou descreveu.
Sanam dúvidas sobre determinadas questões
e incongruências posteriores a
uma descrição botânica.
Cattleya labiata
Cattleya bicolor
Cattleya forbesii
Cattleya nobilior
Cattleya mossiae
Cattleya lueddemanniana
Cattleya mossiae
Cattleya trianei
Cattleya warscewiczii
- antiga C. gigas.
Ressequidas no herbário, muitas espécies mostram-se difíceis de serem
distinguidas, cores e perfume desaparecem rapidamente, somente o
arcabouço celulósico conserva-se. Como o tamanho das flores
pode ser muito dependente do estado ambiental, nutricional
e vegetativo dos exemplares coletados, somente
as formas e as proporções ajudam na
determinação comparativa com
outros espécimes.
É este o ponto da classificação
e da determinação botânicas:
importam apenas algumas
características menos
variáveis, as que são
muito variáveis,
são variáveis
demais !
de Hoffmannsegella conceicionense como
espécie nova, detalhando em minúcias
suas características organográficas.
Poderia servir como tipo ou
mesmo como holótipo.
Em biologia, de um modo geral, o tipo é aquele exemplar seco em exsicata, ou desenho detalhado publicado, que define e demonstra um padrão específico, também faz a associação do nome da nova espécie a um padrão morfológico determinado e esperado para aquela descrição botânica. Em orquidofilia costuma-se muito utilizar este termo técnico botânico ( tipo ) como sinonimo de "comum": é uma C. intermedia Tipo; no sentido de ser um exemplar banal, esperável ou vulgar. Nem sempre o "tipo" utilizado para a descrição botânica original mostrava ser um exemplar de forma mais comum, como ocorre com L. purpurata onde o tipo é quase semi-albo, diferente do padrão mais comum róseo. Todavia quase sempre há correspondência entre ser o "tipo" botânico nada mais que um indivíduo comum da espécie descrita, o que justifica plenamente o jargão orquidófilo: tipo = normal ou comum.
Recentemente esta singular espécie foi
alocada num novo gênero criado
especialmente para ela.
É conhecida agora como
Cattleyella araguaiensis (Pabst)
van D.Berg & M.W. Chase.
Sempre no caso de serem mais frequentes
numa determinada região natural ou
numa população significativa
considerada especial.
Algumas espécies são de fato muito próximas, como é o caso das Pseudolaelias
acima, separá-las em espécies ou em subespécie é questão de senso ou
opinião majoritária, fica sempre a questão que não há um exemplar
de orquídea exatamente igual ao outro. Até mesmo entre
florações do mesmo exemplar há pequenas diferenças
observáveis, o que sempre causa alguma estranheza.
Sem a comparação com o holótipo, sempre
surgem incertezas e questionamentos
oriundos de observação, por
muitas vezes, confusa.
Flores são os principais referenciais para a separação
de espécies por permanecerem apenas alguns
dias em contato com o meio ambiente,
sofrem pouquíssima seleção natural,
assim permanecem imutáveis por
mais gerações, denunciando
os parentescos corretos
entre as populações.
Algumas flores podem não apresentar efetivo
sucesso na atração de agentes polinizadores
viáveis, e assim sendo desaparecem da
população sem deixar descendentes,
portanto não provocam confusões
taxonômicas; sobrevivem os
que conseguem sucesso
na expansão.
São os polinizadores, e não o ambiente em
geral, os principais selecionadores da forma,
duração e disposição destas flores
nas populações naturais.
Como a reprodução é vital e preponderante
para a existência de indivíduos silvestres,
são as variações florais os aspectos
decisivos para que uma espécie
nova seja consolidada.
Duas populações com aspectos vegetativos
muito diferentes, porém apresentando
flores idênticas, sem dúvidas são
da mesma espécie.
Duas populações com aspectos vegetativos
muito similares, porém apresentando
flores diferentes, sem dúvida são
espécies diferentes.
Eis como pensar.
A parte vegetativa, sempre exposta ao ambiente,
varia muito mais. Estas variações são também
importantes quando morfologicamente
muito divergentes, mas geralmente
provocam mais confusão do
que separação técnica.
Mais acima vemos duas planta irmãs, porém
com aspectos vegetativos dissemelhantes,
devidos principalmente à exposição
luminosa diferente.
Flores ficam expostas ao ambiente
por muito menos tempo que
as outras partes da planta.
por isso variam bem
menos que resto
do organismo
vegetal.
O foco taxonômico principal são as
partes reprodutivas,
especialmente as
flores.
Acima o holótipo de Cattleya araguaiensis Pabst, este indivíduo
corporifica o exemplar escolhido para representar a esta
espécie nova que foi descrita nos anos 60, o nome
científico criado está então associado a este
exemplar ou exsicata, no caso de dúvida
a espécie descrita é esta que se
configura como holótipo, ou
tipo botânico principal.
Recentemente esta singular espécie foi
alocada num novo gênero criado
especialmente para ela.
É conhecida agora como
Cattleyella araguaiensis (Pabst)
van D.Berg & M.W.
Há variações naturais entre os indivíduos de Cattleya araguaiensis,
cor e tamanho diferentes, assim como pequenas alterações
de forma , mas não são significativas para a criação de
uma nova espécie, podem sim servir para
caracterizar subespécies , variedades,
raças ou formas especiais
desta mesma espécie.
Sempre no caso de serem mais frequentes
numa determinada região natural ou
numa população significativa
considerada especial.
Algumas espécies são de fato muito próximas, como é o caso das Pseudolaelias
acima, separá-las em espécies ou em subespécie é questão de senso ou
opinião majoritária, fica sempre a questão que não há um exemplar
de orquídea exatamente igual ao outro. Até mesmo entre
florações do mesmo exemplar há pequenas diferenças
observáveis, o que sempre causa alguma estranheza.
Sem a comparação com o holótipo, sempre
surgem incertezas e questionamentos
oriundos de observação, por
muitas vezes, confusa.
Flores são os principais referenciais para a separação
de espécies por permanecerem apenas alguns
dias em contato com o meio ambiente,
sofrem pouquíssima seleção natural,
assim permanecem imutáveis por
mais gerações, denunciando
os parentescos corretos
entre as populações.
Algumas flores podem não apresentar efetivo
sucesso na atração de agentes polinizadores
viáveis, e assim sendo desaparecem da
população sem deixar descendentes,
portanto não provocam confusões
taxonômicas; sobrevivem os
que conseguem sucesso
na expansão.
São os polinizadores, e não o ambiente em
geral, os principais selecionadores da forma,
duração e disposição destas flores
nas populações naturais.
Como a reprodução é vital e preponderante
para a existência de indivíduos silvestres,
são as variações florais os aspectos
decisivos para que uma espécie
nova seja consolidada.
Duas populações com aspectos vegetativos
muito diferentes, porém apresentando
flores idênticas, sem dúvidas são
da mesma espécie.
Duas populações com aspectos vegetativos
muito similares, porém apresentando
flores diferentes, sem dúvida são
espécies diferentes.
Eis como pensar.
A parte vegetativa, sempre exposta ao ambiente,
varia muito mais. Estas variações são também
importantes quando morfologicamente
muito divergentes, mas geralmente
provocam mais confusão do
que separação técnica.
Mais acima vemos duas planta irmãs, porém
com aspectos vegetativos dissemelhantes,
devidos principalmente à exposição
luminosa diferente.
Flores ficam expostas ao ambiente
por muito menos tempo que
as outras partes da planta.
por isso variam bem
menos que resto
do organismo
vegetal.
O foco taxonômico principal são as
partes reprodutivas,
especialmente as
flores.
O fato de um botânico ter publicado a descrição de uma espécie nova, não é absolutamente definitivo na aceitação da novidade científica proposta. Outros botânicos ou pessoas ligadas àquelas plantas por laços profissionais, afetivos ou comerciais, podem simplesmente não concordar ou desconsiderar aquela nova espécie ou novo nome proposto por àquele botânico, que poderá ser percebido como pouco sério, incompetente ou mesmo mal intencionado. Tanto que para não aceitar ou concordar, basta apenas passar a não citar e ignorar a nova espécie ou o novo nome proposto, e assim não endossar o trabalho botânico em seus compêndios ou transações comerciais. Se por outro lado aceitarem a nova proposta de classificação taxonômica como sendo lógica e/ou esclarecedora de dúvidas frequentes, devemos imediatamente passar a citá-la, absolutamente então aceitando-a e corroborando com a nova proposição botânica.
Holótipo do nome de uma espécie, que pode ser espécie muito ou pouco variável em forma, é o exemplar especialmente escolhido pelo botânico, que deu nome e descrição à espécie, para bem representá-la. Conservado em exsicata ( é um tipo especial), em instituição botânica séria, também pode ser apenas um desenho ou ilustração que o autor designou ao apresentar ilustração no momento da descrição dessa espécie. Desejando claramente definir um padrão morfológico tanto em relação a outras espécies, como em comparação com outros exemplares que apresentem variação considerável em relação às características medianas da espécie que está sendo descrita). O holótipo, ou mais coloquialmente "o tipo", é totalmente referencial, pois fixa as características morfológicas que estão correlacionadas ao nome da espécie. Em caso de dúvidas, ou em comparações para separação de nova espécie ou variedade, o holótipo muitas vezes torna-se fundamental para a perfeita compreensão das diferenças botânicas conflitantes entre populações algo diferentes.
Lectótipo é um espécime ou ilustração designado posteriormente à publicação original,
quando o autor não designou o holótipo, e comprovado tratar-se de parte
do material original utilizado pelo autor da publicação, mesmo
que por ele não tenha sido visto.
Isótipo é sempre um espécime duplicado do material do holótipo.
Síntipo é sempre um dos espécimes citados na descrição quando um
espécime em particular não foi designado como holótipo.
Parátipo é um espécime citado na descrição desde que este não
seja o holótipo, um síntipo, um lectótipo ou um isótipo.
Neótipo é um espécime ou ilustração selecionado para servir
de tipo quando o holótipo encontra-se desaparecido.
Epítipo é um espécime ou ilustração selecionado para servir de tipo
quando nenhum dos tipos designados anteriormente servir
para identificar o nome da espécie, geralmente devido
à ambiguidade do material.
Localidade tipo é o local onde foi coletado
o holótipo, fixando a população tipo.
Espécies tipológicas
Um grupo de organismos em que os indivíduos são membros da espécie se suficientemente em conformidade com certas propriedades fixas ou "direitos de passagem". Os clusters de variações ou fenótipos dentro dos espécimes (ou seja, caudas mais longas ou mais curtas) iria diferenciar as espécies. No entanto, agora sabemos que diferentes fenótipos nem sempre constituem espécies diferentes (por exemplo: a Drosophila com quatro asas nascida de uma mãe com duas asas não é uma espécie diferente). Espécies nomeadas desta forma são chamadas de morfoespécies.
Espécies biológicas
O conceito biológico de espécies define as espécies em termos de intercruzamento. Este conceito foi fortemente apoiado pelos fundadores da moderna síntese. Mayr o define como: espécies são grupos de populações naturais realmente ou potencialmente intercruzantes que são reprodutivamente isoladas de outros grupos tais como este. Este conceito é muito usual em orquídeas é bom tê-lo em mente.
Espécies evolutivas
Uma única linhagem evolutiva de organismos em que genes podem ser compartilhados, e que mantém a sua integridade em relação a outras linhagens no tempo e espaço. Em algum ponto na evolução de um grupo, alguns membros podem divergir da população principal e evoluir para uma subespécie, um processo que pode levar à formação de uma nova espécie se o isolamento (geográfico ou ecológico) é mantido. Uma espécie que dá origem a outra espécie é uma espécie parafilética, ou paraespecie.
Espécies filogenética (cladistícas)
Um grupo de organismos que compartilham um ancestral; uma linhagem que mantém a sua integridade com respeito a outras linhagens através de tanto tempo quanto espaço. Em algum ponto no progresso de um grupo, os membros podem divergir um do outro: quando tal divergência torna-se suficientemente clara, as duas populações são consideradas espécies distintas. Isso é diferente de espécies evolutivas em que a espécie mãe se extingue taxonomicamente quando uma nova espécie evoluí, as populações mãe e filha se formando agora duas novas espécies. Uma espécie filogenético é um cluster (basal) irredutível de organismos que é diagnosticavelmente distinto a partir de outros tais clusters, e dentro do qual existe um padrão parental de ancestralidade e descendência.
Espécies de genealogia
Espécies são grupos de organismos "exclusivos", onde um grupo exclusivo é aquele cujos membros são todos mais estreitamente relacionados entre si do que para qualquer organismo fora do grupo. Ou seja, que as espécies devem ser definidas quando um consenso entre genealogias de genes múltiplos indica recíproca Os críticos argumentam que essa ideia tem muitos problemas em comum com outros conceitos de monofilia monofilia das espécies.
Espécies de coesão
População de indivíduos mais inclusiva que possuem o potencial para a coesão fenotípica através de mecanismos de coesão intrínsecas. Este conceito foi proposto por Alan R. Templeton e combina um número de conceitos de espécies competitivos. Funde ideias sobre os conceitos de espécies ecológicos, genealógicos e de reconhecimento Esta é uma expansão do conceito de espécies de reconhecimento de acasalandos por permitir mecanismos de isolamento pós acasalamento; não importa se as populações podem hibridizar com êxito, elas ainda são espécies de coesão distintas se a quantidade de hibridação é insuficiente para misturar completamente seus pools de genes respectivos.
Espécies ecológicas
As espécies são definidas por seus nichos ecológicos. Ou seja, um conjunto de organismos adaptados a um conjunto particular de recursos, chamado um nicho, no meio ambiente. De acordo com este conceito, as populações formam os clusters fenéticos discretos que reconhecemos como espécies porque os processos ecológicos e evolutivos que controlam como os recursos são divididos tendem a produzir esses clusters.
Espécies de reconhecimento
Uma espécie é a população mais abrangente de cada um dos organismos biparentais que compartilham um sistema de fertilização comum. Com base na partilha de sistemas reprodutivos, incluindo o comportamento de acasalamento. O conceito de Reconhecimento de espécies, foi introduzido por Hugh EH Paterson, depois de um trabalho anterior por Wilhelm Petersen. O evento crucial para a origem de uma nova espécie, de acordo com Paterson, é a evolução de um novo sistema de reconhecimento de acasalandos.
Espécies fenéticas
O conceito de espécie fenética aplica a classificação fenética à categoria das espécies. Ou seja, é uma classificação baseada em fenótipo no qual uma espécie é um conjunto de organismos que se assemelham um com o outro e que são distintos de outros conjuntos. Nem sempre a classificação fenética concorda com a filogenética. Por exemplo, no caso dos animais vaca, peixe pulmonado e salmão, pela classificação fenética, os peixes estão mais próximos entre si, ao passo que na classificação filogenética, a vaca e o peixe pulmonado estão mais próximos entre si. Sabe-se que o cavalo e o burro pertencem a espécies diferentes mas
podem cruzar-se e ter descendentes, a mula e o macho, que, no entanto,
são estéreis. Há mais casos semelhantes no reino animal, e é através do
estudo destes casos que os cientistas tentam explicar como e por que
razão aparecem novas espécies. Cientistas nos Estados Unidos descobriram
agora um gene responsável por barreiras à reprodução entre duas
espécies de moscas-do-vinagre. Surpreendentemente, este gene pode também
estar relacionado com o desenvolvimento de câncer. "Dizemos que existem espécies novas
quando existem barreiras que impedem que se cruzem entre si”, explica
Nitin Phadis, primeiro autor do artigo na última edição da revista Science
e investigador da Universidade de Utah, em comunicado de imprensa.
“Identificar os genes e desvendar a base molecular da esterilidade ou
morte dos híbridos é chave para compreender o aparecimento de novas
espécies.” Os cientistas descobriram que o gene chamado “gfzf”
– cuja acção normalmente impede que células com danos no DNA se dividam
– está também envolvido nas barreiras biológicas à reprodução entre
duas espécies muito próximas de moscas-do-vinagre, causando a morte dos
machos híbridos. Utilizadas como modelos de investigação, as
moscas-do-vinagre permitem compreender processos genéticos mais latos,
neste caso sobre as barreiras biológicas entre espécies distintas e o
aparecimento de novas espécies.
Coleção de pássaros conservada em álcool e também peles secas,
no Museu Nacional- UFRJ. Para uma determinação específica
correta se faz necessário um processo comparativo com o
material biológico original da classificação
no Museu Nacional- UFRJ. Para uma determinação específica
correta se faz necessário um processo comparativo com o
material biológico original da classificação
da espécie considerada, assim as
dúvidas taxonômicas são
efetivamente sanadas.
dúvidas taxonômicas são
efetivamente sanadas.
Um bom exemplo de
uma espécie polêmica
e recém criada:
uma espécie polêmica
e recém criada:
Elefantes asiáticos e africanos são morfologicamente diferentes e
facilmente reconhecíveis até por leigos, também estão muito
separados na geografia, há consenso que trata-se de
duas excelentes espécies, separadas já há muitos
milhares de anos por cataclismas geológicos.
A distribuição geográfica da espécie de elefante africana demonstra
continuidade, quando o ambiente muda de planalto-savana
para baixada-floresta, surge uma adptação, e ocorre
a transição entre as duas subespécies que são
já classicamente reconhecidas. Seus híbridos
ou intermediários transicionais mostram
que trata-se de uma superespécie e
suas duas variações geográficas.
continuidade, quando o ambiente muda de planalto-savana
para baixada-floresta, surge uma adptação, e ocorre
a transição entre as duas subespécies que são
já classicamente reconhecidas. Seus híbridos
ou intermediários transicionais mostram
que trata-se de uma superespécie e
suas duas variações geográficas.
Foi assim que se pensou
até bem pouco tempo !
Pronto: está feita a cena da
confusão taxonômica !
E logo surge quem dela tente tirar
alguma proveito e projeção científica .
confusão taxonômica !
E logo surge quem dela tente tirar
alguma proveito e projeção científica .
A meu ver são diferenças derivadas fundamentalmente
de uma adaptação mínima ao habitat e à alimentação diferente.
Estão num evidente e claro processo de especiação,
mas ainda não estão totalmente distanciadas, há
ainda um intercambio genético entre as
duas populações, mostrando um
desenvolvimento mútuo.
Estão num evidente e claro processo de especiação,
mas ainda não estão totalmente distanciadas, há
ainda um intercambio genético entre as
duas populações, mostrando um
desenvolvimento mútuo.
Há híbridos e intermediários entre as duas
populações de elefantes africanos !
populações de elefantes africanos !
Suas áreas de distribuição apresentam
segmentos de continuidade !
Se vistas através de suas formas extremas,
as três raças humanas parecerão três
boas espécies; distintíssimas.
Populações intermediárias mostrarão
que são uma superespécie com
três raças geneticamente
interligadas e coesas .
Com DNA variável.
Claro!
Se vistas através de suas formas extremas,
as três raças humanas parecerão três
boas espécies; distintíssimas.
Populações intermediárias mostrarão
que são uma superespécie com
três raças geneticamente
interligadas e coesas .
Com DNA variável.
Claro!
Creio que havia a intenção técnica de forçar
a criação de uma nova espécie de um
animal paquiderme tão famoso!
a criação de uma nova espécie de um
animal paquiderme tão famoso!
A notícia iria correr o mundo, mas caso fosse uma
nova espécie de pulga de paquiderme, o
impacto do trabalho seria nenhum !
nova espécie de pulga de paquiderme, o
impacto do trabalho seria nenhum !
Então, entendo que nada
é por acaso !
é por acaso !
Por fim, resolveram fazer uns exames de DNA, e estes mostram-se
diferenciais, mas sempre será diferencial, mais ou menos;
assim como nas orquídeas, não há um elefante
exatamente igual ao outro, exceto gêmeos.
A diferença genética entre chimpanzés e
humanos é de míseros porcentos.
Ao vivo somos muito
diferentes.
Muitos aceitaram esta nova espécie, eu particularmente
acredito que "forçaram muito a barra" para obter
apenas um trabalho de grande repercussão.
Loxodonta cyclotis foi originalmente descrita como uma mera subespécie, no início do
Séc. XX; apresenta diferenças morfológicas em caracteres desimportantes
e altamente variáveis, como orelhas e unhas, detalhes estes que
no computo geral são muito pouco significativos.
A meu ver são apenas subespécies
de habitats diferentes !
Se os mesmos critérios fossem aplicados
às raças de cães, teríamos então
dezenas de novas
espécies !
"Poucos milhares de anos atrás, não existiam cachorros domesticados planeta afora, mas apenas lobos e, claro, uma grande diversidade de outros canídeos selvagens (os lobos nos interessam porque nossos cães descendem apenas deles). Hoje, por outro lado, a variedade de raças de cães chega às centenas, e foi obtida por um método, a seleção artificial, que tem poucas diferenças em relação ao “método” que, para a imensa maioria dos biólogos, é o principal responsável pela diversidade de espécies do planeta hoje. Estamos falando, é claro, da seleção natural, que não passa do sucesso reprodutivo mais elevado de certos seres vivos, derivado de certas características que favorecem sua sobrevivência e capacidade de deixar descendência. Bom, é exatamente isso o que os criadores de cães sempre fizeram ao longa da história, consciente ou inconscientemente: selecione os bichos desejados, com base em alguma característica que você ache interessante (velocidade, pelagem bonita, capacidade de capturar raposas, o diabo a quatro) e realize cruzamentos apenas desses bichos, deixando os demais cães na seca. E pronto, em menos tempo do que você imagina, eis que surge uma raça de cachorro. Uma espécie é algo que certamente começa assim, mas é bem mais consubstanciada que uma raça."
Somos duas espécies
ou somos três?
científica, são reconhecidos por dedicarem-se
exclusiva e obsessivamente a espécies
muito notórias, aliando assim
seus nomes às mais notáveis
criaturas da natureza.
Puro ego !
Sobre a especiação em pulgas de
paquidermes não há qualquer
interesse taxonômico maior.
Nas espécies de Cattleyas, as mais lindas flores
do planeta, também ocorre o mesmo processo
descrito longamente acima, as opiniões
fervem, progressivamente o status
botânico destas lindas plantas
tem se complicado ao
ponto da insanidade.
"Sentir é pensar sem ideias, e por
isso sentir é compreender,
visto que o Universo
não tem ideias."
Fernando Pessoa
Caso Complexo A:
loddigesii X harrisoniana
Cattleya loddigesii medrava de início nos planaltos fluminenses, mineiros e
paulistas que confrontam a Serra da Mantiqueira, passando também pelas
altitudes que beiram os 500-1.000 msm, do interior de S. Paulo até o
norte do Paraná. É registrada para o Estado do Espírito Santo,
onde também é existente, sabidamente, a C. harrisoniana,
talvez este registro seja parte desta confusão
aqui descrita.Contudo, não creio
que ambas façam parte
da flora capixaba.
A C. loddigesii poderia ter ocorrido
na mesma distribuição capixaba da Laelia perrini,
ou seja, na metade inferior da fronteira de Minas
Gerais com o Espírito Santo, também poderia
ocorrer na Serra do Castelo. Estes habitats
seriam até compatíveis com os dessa
espécie de ocorrência
mais meridional.
Este obscuro quadro de distribuição
capixaba, para esta espécie, deve
fazer parte de enganos antigos.
No Paraná não se tem histórico crível de nenhuma Cattleya
ocorrendo fora da Mata Atlântica, nos dias atuais não existe
qualquer evidência, no passado, poderíamos ter a ocorrência
de C. loddigesii nas fronteiras ao longo do Paranapanema
e nos pontos muito altos nas serras em
torno da região de Apucarana.
Na Região da Mata Atlântica e Litoral paranaense existem
as Cattleyas guttata e forbesii, no Vale da Ribeira na
fronteira com SP ocorre a C. intermedia. Já na
fronteira com o Paraguay há antigas notas
da existência de C. walkeriana, provável
seja a C. nobilior que ocorre no Mato
Grosso do Sul. Estranhamente,
também há uma improvável
ocorrência da Cattleya
intermedia neste
mesmo local.
Cattleya harrisoniana ocorre desde as baixadas alagadas das cercanias da
cidade do Rio de Janeiro até um pouco além da região de Vitória, no
Espírito Santo, às vezes sobe a serra, acompanhando as margem dos
cursos d'água que descem das matas das vertentes, locais onde
ainda chega a umidade noturna e a ventilação
diurna do oceano próximo.
cidade do Rio de Janeiro até um pouco além da região de Vitória, no
Espírito Santo, às vezes sobe a serra, acompanhando as margem dos
cursos d'água que descem das matas das vertentes, locais onde
ainda chega a umidade noturna e a ventilação
diurna do oceano próximo.
Prensados e secos em exsicatas os exemplares
das duas espécies são ainda mais
dificilmente distinguidos.
A Cattleya loddigesii é logo reconhecida pelos segmentos florais mais largos,
pela agradável forma técnica mais fechada e as variações de róseo
leitoso nas flores, além da típica mancha esbranquiçada no
interior de um labelo bem mais aberto e conspícuo.
Registros antigos nos informam da clássica coexistência de Oncidium
varicosum e C. loddigesii nos mesmo habitats da Serra da Mantiqueira.
A Cattleya harrisoniana:
C. harrisoniana: tons bem mais fortes de lilás, a típica mancha amarelada
interior no labelo, segmentos florais estreitos e com pior forma
técnica, mais aberta, o lóbulo projetado do labelo mostra-se
com 3-5 características ondulações ou cristas . Floresce
de espata verde, enquanto sua prima C. loddigesii
floresce de espata já seca, são espécies
muito parecidas.
com 3-5 características ondulações ou cristas . Floresce
de espata verde, enquanto sua prima C. loddigesii
floresce de espata já seca, são espécies
muito parecidas.
Também a ocorrência de forte perfume em loddigesii , e
a inexistência em harrisoniana, é um bom diferencial.
Nas minhas andanças no município fluminense de
Candido de Abreu, vi uma planta coletada no
alto da serra que era "perfumosa", e já
bem diferenciada das de baixada
como diziam por lá na terra
da C. harrisoniana.
A excelente foto da raríssima C. harrisoniana
coerulea mostra bem as cristas na projeção
do lóbulo mediano do labelo. É um
detalhe característico e muito
distintivo da espécie.
Oncidium flexuosum é o companheiro no tórrido habitat
da C. harrisoniana, nas baixadas alagadas e quentes.
Cattleya forbessi também é habitante desses
mesmos brejos, porém não é muito
frequente neles, preferindo
locais mais ventilados
e próximos do mar.
Cattleyas loddigesii - harrisoniana
C. loddigesii atípica ????
C. harrisoniana.
Também há a forte tendência de C. harrisoniana apresentar fortes e vibrantes tons de lilás, rosa e roxo nas suas flores, contrapondo-se ao típico róseo e outros tons suaves e leitosos de sua prima C. loddigesii; ou seja: mesmo de longe podem ser facilmente distintas. Originalmente descrita como C. harrisonae, foi por décadas tratada popularmente como “harrisonae” - lê-se harrisoniê, depois corrigiram o sufixo para "ana"; ficou então "harrisoniana"- como uma homenagem as minhas memórias, usarei o epíteto C. harrisonae, será assim que iremos nos referir a ela daqui para frente.
C. loddigesii tem um hábito geral mais rústico, mesmo sem flores
as duas espécies podem ser distintas pelas características
vegetativas algo diferentes entre si.
As plantas de C. harrisoniae apresentam, normalmente,
peseudobulbos mais alongados e folhas maiores
e menos coriáceas , sendo de modo geral
uma planta maior e mais entouceirada.
Porém, como nem todo observador comum repara em detalhes, por vezes, pouco
significativos ou conspícuos
ao leigo, sempre houve muita confusão
entre as duas espécies. Cattleya loddigesii é
semelhante no aspecto vegetativo à sua prima das baixadas fluminenses, uma vez que
também é uma Cattleya bifoliada, todavia os pseudobulbos e folhas são também distintos, o que
faz com que possamos determinar , entre as duas espécies, os exemplares sem a necessidade de estarem floridos. Os
pseudobulbos de harrisoniae são mais longos/altos e mais finos (como tendência)
que os de loddigessi, suas folhas são maiores e acuminadas enquanto as de
loddigessi são claramente mais arredondadas e curtas. As flores são mais
escuras do que na Cattleya loddigesii , do lilás profundo ao rosa - roxo, as pétalas
e sépalas não são tão largas, apresentando menor forma técnica.
Na C. harrisoniae as margens dos lóbulos laterais são caracteristicamente amarelas, e no lóbulo médio é amarelo ainda mais profundo, contrastando caracteristicamente com o lilás forte do resto flor. A espécie é caracteristicamente epífita, surgia em grandes populações nas regiões pantanosas de baixada do entorno da cidade do Rio de Janeiro, de Itaguaí até Vitória, portanto indo além da fronteira do Espírito Santo.Ocorre caracteristicamente em tórridas baixadas inundadas, em grandes árvores, indo deste ambiente próximo ao mar, subindo até mais ou menos até os 700 m podendo ir ao mil metros, seguindo as matas ribeirinhas aos cursos d’água que descem das matas de fachada atlântica para alimentar os alagados das baixadas.
C. loddigesii ou C. harrisoniae ?????
A sépalas largas e os tons leitosos apontam para loddigessi, os pseudobulbos menos alongados e os labelos bem abertos com tons discretos de amarelo também vão na mesma direção. As pétalas mais estreitas, os tons fortes de lilás e a disposição do labelo bem mais projetado, a forma menos arredondada das folhas, além das espatas verdes, apontam mais para harrisoniae. Diria então, num diagnóstico superficial, que a primeira foto acima me parece ter algo de loddigesii e a segunda certamente é harrisoniae, mas creio mesmo que as duas sejam C. harrisoniaes , sendo a da primeira foto um exemplar muito bom de forma.
Todavia posso estar errado, não sei a época de floração e nem se há perfume. De novo vamos repetindo o lema principal desta postagem: assim é se lhe parece. Na verdade surgem muitos exemplares intermediários entre as duas formas típicas dessas duas espécies , que sem dúvida formam conjuntamente uma superespécie com duas formas específicas para altitudes e habitats diferentes. Superespécie é definido como um grupo de pelo ou menos duas espécies geograficamente separadas, morfologicamente semelhantes, mas distintas o suficiente para que não sejam consideradas como uma única espécie.
Na C. harrisoniae as margens dos lóbulos laterais são caracteristicamente amarelas, e no lóbulo médio é amarelo ainda mais profundo, contrastando caracteristicamente com o lilás forte do resto flor. A espécie é caracteristicamente epífita, surgia em grandes populações nas regiões pantanosas de baixada do entorno da cidade do Rio de Janeiro, de Itaguaí até Vitória, portanto indo além da fronteira do Espírito Santo.Ocorre caracteristicamente em tórridas baixadas inundadas, em grandes árvores, indo deste ambiente próximo ao mar, subindo até mais ou menos até os 700 m podendo ir ao mil metros, seguindo as matas ribeirinhas aos cursos d’água que descem das matas de fachada atlântica para alimentar os alagados das baixadas.
A espécie dificilmente ultrapassa as cumeeiras da Serra do Mar, mantendo-se sempre nas
matas sob a influência direta dos ventos e da umidade do oceano. Floresce lindamente
no auge do calor de verão, adapta-se bem se cultivada em clima serranos temperados, mantida em
regiões muito mais altas ou meridionais, onde ocorrem geadas frequentes, vai
definhando aos pouco, tal como sua companheira de habitat a C. forbesii. Necessitam de temperaturas mais quentes para vegetarem melhor e mais abundantemente, já loddigessi prefere temperaturas menores que 32°C, tendendo para um bom crescimento vegetativo em torno de 18-25°C, um clima evidentemente serrano.
O site do Conselho Nacional de Conservação da Flora apresenta a espécie
como sendo também nativa de altitudes mais interioranas, e presente
em vales serranos de SP e MG, o que demonstra bem a
confusão que aqui retratamos. Seria mesmo a
Cattleya harrisoniana ?????
Guido Pabst, em Orchidaceae Brasiliensis, registra
a espécie para São Paulo; há precedentes
que afirmam existir a Cattleya
harrisoniana em partes
mais baixas do alto
Vale do Paraíba.
Botânicos que estudaram o caso com mais objetivo em suas
abordagens do tema, num olhar sobre C. loddigessi, não
registram sua ocorrência para o Estado do Espírito Santo,
apontam sim a área de ocorrência como sendo restrita
ao centro-sul de Minas Gerais e centro-norte de
São Paulo e a fronteira do Rio de Janeiro
com estes estados, na Serra da
Mantiqueira e Itatiaia
Para a estranha população que de fato existe no Vale do Paraíba,
acima citada para SP, entende-se que poderia ser uma raça de
C. loddigesii adaptada de forma bem extrema a um
habitat muito mais quente, e não se descarta a
possibilidade de ser uma população
híbrida das duas espécies, uma
relíquia que sobrou de uma
populacional intermediária
desta população maior
e ancestral.
Essa população anômala, floresce bem no fim do
inverno, mostrando ser loddigesii, porém
também parece ser harrisoniae, sendo
de natureza intermediária.
Estes também frisam em afirmar
que C. loddigesii não medra na
Serra do Mar ou dos Órgãos,
sendo encontrada apenas
em contrafortes e matas
de galeria da Serra da
Mantiqueira e
arredores.
C. harrisoniae de boa forma
devido às ótimas sépalas.
A Cattleya loddigesii:
Cattleya loddigesii próxima a Araras-SP, parece bem com a C. harrisoniae,
por ser um exemplar de cor mais forte, mas a forma arredondada da flor
e a conformação geral das inflorescências, já nos mostram, de longe
e com certeza, a determinação correta da espécie.
Os primeiros exemplares de Cattleya loddigesii, originários da cidade de S. Paulo, foram despachados para Inglaterra por Loddiges , em 1810, foi descrita por Lindley sob o nome de Epidendrum violaceum em 1819, na sequência, ela foi relocada no novo gênero Cattleya, sob o nome de Cattleya loddigesii , pelo mesmo Lindley, quando estabeleceu este novo gênero em 1823.
Era encontrada em matas úmidas ou alagadas e margens de rios , como as bacias dos rios Grande, Tiete e Pardo em S. Paulo, também córregos, nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Paraná e Rio de Janeiro. Tem sido encontrada, também, no estado do Rio de Janeiro nas regiões de Itatiaia, Serras da Mantiqueira e dos Órgãos. Apresenta de duas a cinco flores por pseudobulbo, as pétalas e sépalas são de dimensões elegantemente mais alargadas e quase iguais, as sépalas laterais um pouco curvada, em delicado rosa- lilás leitoso.
Houve com esta espécie o mesmo aprimoramento estético que ocorreu com as Cattleyas intermedia e labiata, destinadas aos fins comerciais, sendo, por muitas vezes, difícil aceitar exemplares tão perfeitos como sendo ainda pertencentes à espécie botânica propriamente dita. Muitos acreditam que discretas hibridações interespecíficas antigas se escondem no histórico e na perfeição espantosa destas cepas comerciais.
Os lobos laterais do labelo são quase retangulares , a borda frontal do labelo é, colorida como as pétalas e sépalas do lado de fora , e esbranquiçada no interior. As flores aparecem do outono até a primavera, como regra no inverno, contudo, é variável nos diferentes habitats, aprecia condições muito mais amenas, mesmo frias, que a prima harrisoniae; aqui em Curitiba, em cultivo, costuma florescer no final do inverno.
Joias dos planaltos e serras dos
interiores sul-mineiros
e paulistas.
Tons leitosos são bem característicos, o amarelo dominando no interior do
labelo, tão característico de C. harrisoniae, também pode ocorrer em
C. loddigesii,como se vê acima, cor é uma característica muito
variável e não deve ser interpretada como forte fator de
distinção, é apenas um tendência geral da
espécie, com exceções frequentes.
Os tons esbranquiçados são
típicos de C. loddigesii.
labelo, tão característico de C. harrisoniae, também pode ocorrer em
C. loddigesii,como se vê acima, cor é uma característica muito
variável e não deve ser interpretada como forte fator de
distinção, é apenas um tendência geral da
espécie, com exceções frequentes.
Os tons esbranquiçados são
típicos de C. loddigesii.
Como naturalmente já apresenta uma característica boa forma técnica, talvez a melhor entre todas as Cattleyas, em virtude desse potencial natural, foi artificialmente melhorada por cruzamentos comerciais, apresentando hoje clones e variedades de qualidade tão superior que a coleta de indivíduos naturais tornou-se desinteressante.
Cepas comerciais perfeitas de formas, a projeção do lóbulo
mediano do labelo de C. loddigessi é bem menor que
na C. harrisoniana, como se poderá ver no gif
esquemático animado mais acima, mas há
exemplares singulares de C. loddigesii
com projeção mediana do labelo
bem acentuada, porém com
um característico istmo
ou estreitamento.
mediano do labelo de C. loddigessi é bem menor que
na C. harrisoniana, como se poderá ver no gif
esquemático animado mais acima, mas há
exemplares singulares de C. loddigesii
com projeção mediana do labelo
bem acentuada, porém com
um característico istmo
ou estreitamento.
Este exemplar intermediário é anômalo ou híbrido.
Os lobos laterais do labelo são quase retangulares , a borda frontal do labelo é, colorida como as pétalas e sépalas do lado de fora , e esbranquiçada no interior. As flores aparecem do outono até a primavera, como regra no inverno, contudo, é variável nos diferentes habitats, aprecia condições muito mais amenas, mesmo frias, que a prima harrisoniae; aqui em Curitiba, em cultivo, costuma florescer no final do inverno.
Acredito que tenha ficado bem exposta e exemplificada a
correta distinção entre estas duas espécies próximas.
Vegetam em ambientes ecológicos bem diferentes,
em populações muito bem apartadas, como
florescem em épocas opostas, não
podemos considerá-las na
prática como sendo a
mesma espécie.
Acima um seedling em segunda floração de Cattleya Brazilian Midway na minha
coleção particular de orquídeas, este híbrido artificial entre a C. loddigessi
( fruto) e C. harrisoniana ( pólen ), foi registrado por Álvaro
Pessoa em 2002, e pode nos mostrar algo a mais
sobre estas duas espécies tão parecidas.
Aspecto geral desta planta é dominado pela forte influência de C. harrisoniana no
cruzamento, mesmo tendo sido a planta "pai", geralmente é a planta "mãe" que
predomina nos cruzamentos interespecíficos. De C. loddigesii percebemos
logo a cor rósea leitosa suave e o ângulo da labelo/coluna bem menos
perpendicular ao plano das pétalas e sépalas. O labelo é maior
em dimensões, mas apresenta praticamente a mesma
conformação de C. harrisoniana, daí podemos
concluir que se este exemplar fosse posto
a uma determinação botânica, e sem
que soubéssemos sua verdadeira
origem, seria percebido como
uma C. harrisoniana.
A projeção do lóbulo mediano do labelo mostra-se proporcionalmente
maior e mais conspícua, dando pistas imediatas da hibridação
do exemplar que ficou parecendo um C. harrisoniana
de cor suave e labelo algo esquisito: maior
e bem mais projetado para baixo, como
especialmente ocorre em
C. loddigesii .
Uma teoria antiga diz que a espécie que domina com suas características
uma hibridação deveria ser vista como sendo a mais antiga e estável
geneticamente. Neste caso, poderíamos supor que a C. loddigessi
seria mais recente do que a C. harrisoniana, e talvez derivada
desta, ou talvez ainda derivada mais recentemente de uma
espécie ancestral. da qual ambas derivaram, e que
se extinguiu, deixando na natureza apenas
as suas formas mais bem adaptadas.
A época da floração do híbrido
é intermediária entre as das
espécie progenitoras.
A história da evolução destas duas populações ambientalmente separadas, distintas,
mas ainda assim bastante aparentadas e semelhantes, poderia ser mais
bem elucidada pelos exames de DNA, mas como esta questão
não incorporaria o nome de nenhum botânico ao nome
científico destas duas espécie de beleza eterna,
fica o dito pelo não dito.
Colocadas uma do lado da outra, em mesmo
ambiente artificial, jamais se cruzariam,
devidos aos requisitos opostos de
clima e altitude, também não
sobreviveriam uma no
ambiente da outra.
São duas ótimas espécie, a confusão
de identificação é apenas no
âmbito da observação
humana.
Na natureza estão
muito bem
separadas.
Veja a PARTE II -
Continuação desta postagem
PROCURAR INFORMAÇÕES NA INTERNET E EM MEU CASO SOBRE AS ORQUÍDEAS TEM UM PREÇO, O PREÇO DO MUNDO VIRTUAL ONDE NADA É DE GRAÇA, LAMENTAVELMENTE SOMOS INUNDADOS DE PROPAGANDAS, QUERO LHE AGRADECER POR NOS POUPAR DESTE MUNDO GLOBALIZADO EM QUE OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO OS TORNAM CADA VEZ MAIS APELATIVOS E SUPERFICIAIS
ResponderExcluirOfereço aqui de forma simples e sincera os pensamentos e informações que consegui produzir e concatenar na minha experiência orquidófila. Meu nome aqui não consta, não há propagandas, não busco nenhum prestígio pessoal, há apenas uma sincera tentativa de fornecer conhecimento para quem precisa e procura boas informações. Não poucas vezes me acusam de "roubar" imagens da internet como se este blog fosse o único que se utiliza de fotos da web, a inveja costuma vir aqui me morder feroz. Não desejaria que minha experiência se acabasse junto comigo, o blog surgiu então para ser útil principalmente aos iniciantes. Espero humildemente que possam permanecer no tempo e no espaço virtual uns fragmentos de minhas impressões e conhecimentos, assim tento perdurar no que restar de mim. Muito Obrigado pelo seu tocante comentário !
ResponderExcluirParabéns! Obrigada pela partilha de ricas informações.
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