
Principais Espécies de Orquídeas do Interior Paranaense:
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Paraná - Orquídeas nos Planaltos I - Geografia
Paraná - Orquídeas nos Planaltos I - Geografia
Toda a área planaltina paranaense era composta de grandes florestas em clima ameno, apresentava grande ocorrência de orquídeas, contrastando com a vastidão e grandeza florestal, eram poucas as orquídeas mais vistosas, as belas orquídeas do Cerrado e da Mata Atlântica não conseguiram adaptar-se ao clima vigente. Se formos fazer uma exposição das orquídeas nativas dessa área, teríamos de premiar apenas Oncidiuns, Maxillarias e Capanemias; o restante das plantas são apenas interessantes, não se comparando com as espécies dos estados mais meridionais. Não há Cattleyas e nem Laelias, as singelas Brassavolas e Sophronitis existentes, são de distribuição apenas limítrofe, em compensação encontra-se muitas espécies de orquídeas botânicas, quase todas do terceiro escalão orquidófilo.
I) Miltonia flavescens:

Essa é a mais abundante espécie do planalto basáltico, desde a região de Cornélio Procópio no Norte Velho, até a Argentina, Paraguay e Oeste Catarinense, é vista pelos restos da vegetação original e grandes árvores isoladas. Nessa região paranaense parece existir uma subespécie maior, de maiores inflorescências e de tendência entouceirante, vegeta pelas áreas mais secas do interior de SP-PR; chamada de var. stellata Regel.


Para se ter uma idéia da abudância dessa espécie no passado, é preciso visitar os Parques do Iguaçu, o brasileiro e o argentino, onde a espécie é onipresente. Abundam nas perobas-rosas dominantes no dossel desse tipo de floresta, onde ainda são vistas em enormes touceiras.

São também abundantes, nas matas preservadas da reserva de Jussara-Pr, ainda podem ser vistas com frequencia no Vale do Ivaí. O Parque Estadual de Villa Rica do Espirito Santo em Fênix-PR, apresenta suas antiquíssimas figueiras cravejadas dessa espécie. Também as perobas da Reserva da Mata do Godoy e da UEL, em Londrina , são hospedeiras da Miltonia flavescens.

Foi a primeira orquídea que coletei no PR, em Corumbataí do Sul, região serrana doVale do Ivaí, onde a espécie é comum. Cultiva-se melhor em forquilhas de árvores vivas, em cascas de árvores mortas, em vasos ocorre o excesso de umidade, as raízes finas dessa espécie apoderecem, aprecia muito a ventilação e a claridade. Cativa apenas pela farta e pujante floração primaveril, não apresenta qualquer traço de perfume e a cor bege-palha das flores é pouco atrativa. Hibridada com Brassia torna-se mais interessante, as flores se dispõem melhor no rácimo, são mais elegantes e principalmente bem perfumadas.
II) Maxillaria chrysantha - Alliance :
Uma espécie que há muitos anos procuro identificar corretamente, porém sem muito segurança de diagnóstico; a espécie ocorre abundantemente no PR - mais ou menos acompanhando a espécie anterior por sobre as perobas, é especificamente essa forma mostrada nas fotos logo abaixo. Também existe desde MG e RJ até o RS e Argentina, sendo de grande área de dispersão; lembra vagamente a M. picta, esta só vegeta na Serra do Mar e planaltos próximos. A diferenciação entre essa espécie e M. picta é feita até sem flores, em picta os pseudobulbos são bem juntos e nessa espécie são pouco mais separados. Apresenta belas flores amarelo ouro, bem abertas e com segmentos florais levemente marginados, coluna fortemente pigmentada, pétalas ponteagudas e de folhas largas e curtas.



O designado nos livros botânicos como M. chrysantha é especificamente a planta na sequência de fotos imediatamente abaixo; estas não me parece exatamente iguais às de cima, embora o labelo e a coluna sejan bem similares. A ocorrente no PR , mostrada acima, me parece uma variação dessa, ou até mesmo uma outra espécie.



Atualmente há uma nova interpretação designando essa espécie acima retratada de M. porphyrosteles. Embora as flores, repito, sejam muito diferentes da designada por Pabst como sendo M. porphyrosteles.

uma planta de porte e flores muito menores e quase idêntica a determinação
de Pabst para M. phoenicanthera. A dúvida tem fundamento !
Seria preciso verificar os tipos originais em herbário para solucionar a crescente confusão de nomes.
Tive dúvidas com relação a esse grupo de espécie, embora não veja uma outra opção mais apropriada para determinar a população paranaense do que a tradicional "M. chrysantha". A maioria dos livros técnicos descrevem uma M. chrysantha diferenciada em relação a ocorrente no interior do PR. Como a área de dispersão é imensa, normalmente espera-se a ocorrência de variações regionais. Muito antes , cheguei a pensar que fossem M. rupestris, porphyrosteles ou phoenicanthera, mas como se pode ver nas últimas fotos da sequência abaixo, não são nem parecidas.





Acima M. chrysantha sem as margens pigmentadas numa sequência de exemplares de forma típica e compatível com as descrições botânicas consultadas.


Acima mostramos as M. rupestris e M. porphyrosteles, também paranaenses, porém bem menos frequentes. São exemplares com flores idênticas às respectivas descrições existente no livro Orchidaceae Brasiliensis de Pabst&Dungs.



A verdadeira M. chrysantha, aquela botanicamente registrada, tem pseudobulbos distanciados entre si, as folhas longas e com menos de 1 cm de largura, é uma espécie bem menos atrativa do que a ocorrente e típica do PR. Secas numa exsicata botânica num arquivo, talvez tornem-se indistintas, mas as fotos de exemplares vivos, podem mostrar as diferenças dessas "variedades". Pesquisando esta circustância de dúvida, descobri como autor da descrição original de M. chrysantha, o renomado botânico Barbosa Rodrigues, também descreveu uma outra espécie, a M. serotina, esta foi considerada como sendo similar,portanto sinônimo da M. chrysantha. Após ver a foto da planta serotina me convenci ser a espécie é mesmo variável, se tiver o labelo similar é a M. chrysanta e ficamos apenas nesse parâmetro. A M. serotina tem coluna sem pigmento, só na cápsula das políneas há alguma cor, apresenta a mesma margem pigmentada e nos segmentos florais o mesmo tom dourado de cor, as planta são de fato vegetativamente idênticas. Se não solvi a dúvida pelo menos equacionei-a, mostrando o quadro confuso. Meu parâmetro foi a obra Orchidaceae Brasiliensis de Pabst & Dungs, ainda é onde há informações mais confiáveis.


É uma linda planta, fácil de cultivar em vasos ou em árvores vivas, floresce vigorosamente e é perfumada. É muito comum no Parque do Iguaçu e no na Região de Cascavel do PR , no dossel de perobas-rosas é quase obrigatória, ocorrendo também nas florestas com araúcarias, na faixa dos 600 - 800 m de altitude, onde a Miltonia flavescens não mais ocorre. Forma grandes touceiras e seu cultivo é mesmo bem fácil, resistem tanto ao frio como ao calor sazonal, apreciando mais a umidade nebular.
III) Oncidium flexuosum :



É uma linda planta, fácil de cultivar em vasos ou em árvores vivas, floresce vigorosamente e é perfumada. É muito comum no Parque do Iguaçu e no na Região de Cascavel do PR , no dossel de perobas-rosas é quase obrigatória, ocorrendo também nas florestas com araúcarias, na faixa dos 600 - 800 m de altitude, onde a Miltonia flavescens não mais ocorre. Forma grandes touceiras e seu cultivo é mesmo bem fácil, resistem tanto ao frio como ao calor sazonal, apreciando mais a umidade nebular.
III) Oncidium flexuosum :

Ocorre em boa parte do território brasileiro, desde o PA e PE até o RS, sendo uma planta muito comum e geralmente cultivada em todos os lugares onde é nativa. Até mesmo na fria Curitiba , é comum nos quintais, onde é medra junto com as grandes touceiras de Dendrobium nobile, em xaxins vivos .





IV) Oncidium longicornu:



Esse pequeno e discreto Oncidium, apresenta um pequeno chifre de rinoceronte no labelo, é muito encontrado e mesmo ainda abundante, nas Florestas com Araucárias, logo não aprecia calores tropicais. Vegeta do RJ e MG, até o RS, em altitudes variadas; no PR prefere acompanhar as matas fluviais , ou o alto dos espigões onde ocorre mais neblina, sempre dos 500 aos 1200 m de altitude.
Onde ocorre , forma grandes populações, medra desde Curitiba, Região de Guarapuava ,União da Vitória e principalmente no Sudoeste do PR, de onde passa para a vizinha Argentina.

São plantas de fácil cultivo se amarradas em árvores vivas ( vão bem em cítricos ) , também adaptam-se a substrato de fibras em vasos bem drenados; fenecem com o calor constante de mais de 30°C aliado à falta de sereno ou neblina noturna.O. longicornu



Acima o típico Oncidium longicornu, com seu labelo pouco expandido e bem truncado ( acaba de repente ), os lóbulos laterais do labelo formam um ângulo reto com a porção maior desse segmento floral, a espécie tem flores bem discretas e de colorido singelo; espécie de ampla distribuição.

Pouco vistoso é uma curiosidade botânica

Acima o típico Oncidium longicornu, com seu labelo pouco expandido e bem truncado ( acaba de repente ), os lóbulos laterais do labelo formam um ângulo reto com a porção maior desse segmento floral, a espécie tem flores bem discretas e de colorido singelo; espécie de ampla distribuição.
O. macronyx em Missiones - Argentina
Acima: Oncidium macronix apresenta um labelo mais largo, bem projetado e arredondado, os lóbulos laterais do labelo formam um ângulo obtuso com a porção maior desse segmento floral. O chifre é maior e bem mais afinado na sua extremidade. Parece ou lembra, um híbrido de O. longicornu com O. concolor, ou com O. bifolium. O. macronix deve existir também no Sudoeste do PR, já coletei "lindos" exemplares de O. longicornu por lá, mas eram na verdade o O. macronix , ou um híbrido intermediário entre os dois ( a foto acima é bem inermediária ) , fica o registro.
V) Oncidium longipes :

Bastante comum em todo território paranaense entre os 500 - 1000 m de altitude, aparece esporadicamente, não chega normalmente a formar grandes populações. Onde há Baptistonias pode haver também essa espécie poe perto, medra nos interiores das matas, onde a luz é menor e a umidade é mais homogênea e constante.

Planta de beleza discreta, forma graciosas touceirinhas, medra desde de MG até o RS, tanto no litoral como no interior, onde houver matas úmidas; adentrando também na Argentina. É de distribuição descontínua , mas é de vasta ocorrência no PR, talvez pelas poucas flores e pelo tamanho médio, não seja muito cultivado. Recentemente o O. croesus, uma espécie muito próxima, passou a ser produzida comercialmente e vendida em floriculturas.
No Paraná o O. longipes só pode ser confundido com o O. cogniauxianum, este apresenta um labelo bem mais estreitado, formando um ístmo, mas essa segunda espécie é bem menos comum além de ser raramente cultivada.



Amarrado em árvores vivas , costuma enraizar bem, se adubado e hidratado com frequência , prospera logo, aprecia a sombra clara sem sol direto, exceto pela manhã.
VI) Baptistonias - Alliance :


As espécies desse gênero existem em grande frequência em todos os biomas florestais paranaenses, geralmente onde ocorrem, apresentam-se em populações bem significativas. são por isso muito importantes e então as dispus de forma especial nese artigo. As espécies de Baptistonia são muito variáveis e parecidas entre si, sua área de dispersão se sobrepõe, híbridos naturais podem ocorrem, sempre houve muita confunsão na sua classificação. Muitas das descrições são antigas e informam poucos detalhes, pois quando descritas não se conheciam outras espécies e não era necessário esclarecer muitas de suas características para reconhecê-las. A maioria dessas antigas exsicatas e descrições originais estão na Europa, dificultando seu estudo, principalmente porque diversas das suas características são claramente visíveis em flores vivas, mas perdem-se quando secas e prensadas. A variedade de indivíduos observados no quadro natural dificulta muito a definição dos limites morfológicos de cada espécie, gerando confusões imensas. Publicou-se recentemente uma revisão cuidadosa desse gênero, apresentamos as espécies conforme as informações dispostas nesse valoroso trabalho abaixo citado, ao contrário da barafunda feita com as Cattleyas, usou com sucesso a distinção por DNA, não para criar mais confusão, mas para ordenar, inquestionavelmente, o caos de informações visuais contraditórias existente.
Em certas espécies as diferenças são sutis e dentro de um quadro de grande variabilidade natural , mesmo conhecedores experimentados teriam dificuldades em classificá-las corretamente. A causa dessa dificuldade deve estar na miscigenação natural, derivada da vasta distribuíção geográfica. Como ocorre nas muitas e igualmente complicadas Laelias rupícolas - uma grande maioria das espécies descritas florescem na mesma época, originando populações de indivíduos amiscigenados. Talvez estivessem melhor estabelecidas como integrantes de um complexo de espécies crípticas - superespécies. Característica desse grupo é a enorme variação de cor e de tipos próximos de calosidades, hibridando-se em sucessão e criando múltiplas formas intermediárias. Meu resumo prático e as fotos marcantes das espécies do PR , foram baseados em: Phylogeny and evolution of Baptistonia (Orchidaceae, Oncidiinae) based on molecular analyses, morphology and floral oil evidences- Guy R. Chiron et all.

Apenas duas ou três das espécies de Baptistonias são comuns no PR, as outras são mais raras ou restritas à Serra do Mar, também serão abordadas em função da clássica dificuldade de determinação de espécies dentro desse grupo.
Espécies ocorrentes no PR:
Baptistonia albinoi
Distribuição : PR- SC- RS .
Registro de Ocorrência no PR: Morretes, Campina Grande do Sul, Piraquara, Quitandinha, Lapa, São Jerônimo da Serra e Tres Barras do PR. É frequente nos capões de mata da região do Campos Gerais no Segundo Planalto do PR.




A espécie em questão é muito similar a outras, por isso, amplamente confundida com as B. x cruciata e B. x riograndensis, são ambas populações naturais híbridas não existentes no PR.
Realmente é uma espécie muito pouco conhecida, poucas citações em todos os lugares. Até mesmo no melhor compêndio já publicado sobre orquídeas brasileiras, o Orchidacae Brasiliensis de Pabst& Dungs, a B. albinoi ( Oncidium albinii ) é estranha e totalmente ignorada nessa obra, dada apenas como do PR e sem nenhuma ilustração. Nesse último e valoroso livro há erros crassos com relação a esse grupo, lá - apenas no livro e não na realidade - alguns desenhos e ilustração são dúbios, então a B. cornigera e a cruciata parecem serem indistintas, a B. pubes e a fimbriata também não se diferenciam satisfatoriamente.


Baptistonia cornigera
Distribuição : ES-MG-RJ- SP-PR- SC- RS - Argentina e Paraguay.
Registro de Ocorrência no PR: Campo Mourão, Quedas do Iguaçu, Região do Parque Nacional do Iguaçú, Medianeira, Toledo, São Jorge D'Oeste, São Jeronimo da Serra, Campo Largo, São José dos Pinhais, Guaraqueçaba e Paranaguá.
Prefere locais mais quentes, até os 500m de altitude, em florestas sombrias, a floração ocorre entre DEZ e MAR.
Prefere locais mais quentes, até os 500m de altitude, em florestas sombrias, a floração ocorre entre DEZ e MAR.





É a Baptistonia das terras quentes, inclusive ocorre nas baixadas do Litoral do PR, mas é preponderantemente interiorana das terras mais baixas, da região das perobas.
Os braços curtos bem frontais, saindo da coluna, bem ao lado do estigma, são característicos; as calosidades não avaçam além do início do ístimo do labelo.
Abaixo a Baptistonia amicta, esta deve ser um híbrido natural , entre B. cornigera e B. sarcodes, poderia também ocorrer no PR, porém não há registros confirmativos.
Baptistonia leinigii
Distribuição : Endêmica da Região das Serras do Cadeado e dos Mulatos - PR.
Registro de Ocorrência no PR: Ortigueira, Ventania e região
A Baptistonea leinigii é exclusivamente paranaense, a espécie é rara e mal conhecida do público em geral, restrita geograficamente e ameaçada de extinção, descrita por Guido Pabst em 1972, e registrada oficialmente apenas para os Municípios de Ventania e Ortigueira. Achava, antes da pesquisa desse artigo, ser uma espécie da Serra do Mar, não imaginava-a medrando no interior, lá os endemismos praticamente não existem.
A Baptistonea leinigii é exclusivamente paranaense, a espécie é rara e mal conhecida do público em geral, restrita geograficamente e ameaçada de extinção, descrita por Guido Pabst em 1972, e registrada oficialmente apenas para os Municípios de Ventania e Ortigueira. Achava, antes da pesquisa desse artigo, ser uma espécie da Serra do Mar, não imaginava-a medrando no interior, lá os endemismos praticamente não existem.









Baptistonia lietzei
Distribuição : MG- SP- RJ- PR - Paraguay
Registro de Ocorrência no PR: Campina Grande do Sul, Sengés, Castro, Ortigueira, Maringá, Campo Mourão, Tuneiras do Oeste, Cianorte, Fênix e Vale do Ivaí, Guaíra e Região.
É a mais comum das espécies encontradas no PR
Substitui a B. cornigera quando a altitude passa dos 500-.600 m, sendo muitas mais frequente no PR do que aquela a quem substitui; em vários locais, onde há transição climática e de altitude, as duas espécies vegetam juntas por vezes, como no Vale do Ivaí. Na região do arenito caiuá: em Umuarama, Guaíra e no Paraguay, existe a subespécie guairensis, esta medra em matas com perobas, região de clima mais quente. Nas florestas com araucária é a espécie mais comum do gênero e aparece normalmente em grandes populações, até no máximo 1.200m de altitude, sempre não muito alta em relação ao chão e em cipós lenhosos ou árvores finas, nas matas mais sombrias. Se vc achar uma Baptistonia no interior do PR, será muito provavelmente uma B. lietzei, em segunda hipótese seria uma B. cornigera, aposto em 90% as chances de ser uma ou outra. Floresce de SET a DEZ e há grande variação de cor nas flores não devendo ser esse critério muito significativo na tentativa de identificação;









Baptistonia sarcodes
Distribuição : MG- RJ- SP-PR.
Registro de Ocorrência no PR: Apucarana, Tamarana, Ortigueira, Ribeirão do Pinhal, Jaguariaíva, Tibagi, Norte Pioneiro e Região do Itararé, Curiúva.

Normalmente não passa dos 500 m de altitude e floresce entre OUT e DEZ. É muito usada em hibridação pela sua beleza, é de longe a mais atrativa do gênero e aparentemente próxima ao grupo dos Oncidium crispum, praetextum e forbesii, este grupo apresenta os mesmos dois calos obovóides presente em B. sarcodes; parece um híbrido de Baptistonia ssp. com alguma espécie clássica de Oncidiuns dessa seção. Desse mesmo grupo herdou a beleza e o tamanho maior, tanto do porte como o das flores.
Acima o Oncidium praetextum exemplifica bem a similaridades nas calosidades, no porte e na cor com a B. sarcodes. Abaixo uma boa sequência de fotos mostrando a forte variação de colorido nas flores da Baptisonia sarcodes.





Como é normal no gênero, as flores variam muito de cor, não há uma exatamente uma igual a outra, são flores e plantas grandes, nos permitindo desconfiar ainda mais de hibridações naturais num passado distante. Destoando fortemente da beleza menor das outras espécies do gênero , essa talvez seja a mais bela das orquídeas do interior do Paraná !







Baptistonia venusta ( antigo Oncidium trulliferum )Distribuição : ES-RJ-SP-PR- SC-RS. ( apenas no Litoral e Serra do Mar )
Registro de Ocorrência no PR: Guaratuba, Paranaguá, Antonina, Morretes e Guaraqueçaba, Cerro Azul e Vale do Ribeira.
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VII) Oncidium pumilum
Espécie muito comum por todo o país e também de frequência ampla no PR, vegeta da BA e MT, até o Uruguay e a Argentina. A espécie é de difícil cultivo em vasos, devendo ser cultivada em pedaços de madeira, na sombra.




VIII) Leptotes unicolor - MG - PR - Argentina
Outra espécie muito comum no PR, chegando até as províncias de Missiones e Entre-Rios na Argentina, distribui-se mais frequentemente pelas florestas com araúcarias, sendo mais comum ainda nas proximidades de cursos d'água. A espécie nao forma grandes populações, sendo vista sempre espaçadamente, porém é amplamente distribuída em vários habitats paranaenses.




IX) Pleurothallis sonderana
Distribui-se de MG até o RS, sendo de frequência muito alta nas florestas com araucárias, companheiro das duas espécies acima descritas, entretanto forma populações muito maiores . Durante a época de floração, domina a paisagem dessas áreas com suas flores amarelas e folhas semi-teretiadas.




X) Pleurothallis recurva

É uma graciosa planta-anã, muito ajeitada e bonita, prefere ser cultivada em pedaços de madeiras resistentes pendentes. É frequente por todo o PR, mas não se apresenta em grandes populações no habitat, é do tipo mais espaçada, todavia na árvore onde existe uma, deverão existir outras, para depois aparecerem bem mais distante.



Distribui-se do ES e MG, até o RS, chegando também ao Ecuador, Peru, Bolivia e a Argentina na fronteira com PR e SC, gosta de altitude de mais de 800 - 1.100.m Na minha opinião é uma das mais belas espécies desse genêro, apresenta folhas coriáceas com caule pouco evidente, lembra em hábito vegetativo, uma mistura de Sophronitis cernua com O. pumilum.





XI) Maxillaria juergensii e M. vitelliniflora - Alliance
Esse grupo de espécies, tradicionalmente abrigado no gênero Maxillaria e agora recolocado no novo gênero Christensonella, tem como principal características o modo de crescimento e as folhas com tendência a serem aciculadas, também as flores pequenas e campanuliformes são comuns ao grupo todo.
Crescem de forma peculiar, enraízando apenas na base das muitas sequências verticalizadas de pequenos pseudobulbos, por fim formam uma densa touceirinha. São as chamadas espécies do " grupo da Maxillaria madida ", existem pelo interior de vários estados brasileiros, sempre vegetando em l matas de galerias e locais com mais neblina, apreciando maior exposição à iluminação e ventilação. Assim com maior umidade conseguem germinar e crescer, além de sobreviver aos recorrentes períodos de seca tão comuns na área de distribuíção dessas resistentes orquídeas.

Abaixo duas espécies de mesmo grupo, são registradas para o PR, porém são muito menos frequentes em relação às espécies com duas folhas aciculares por pseudobulbos, as desse grupo só apresentam uma única folha, sendo distintamente mais plana, esse caráter separa facilmente os dois grupos; as flores são muito parecidas.

Abaixo duas espécies de mesmo grupo, são registradas para o PR, porém são muito menos frequentes em relação às espécies com duas folhas aciculares por pseudobulbos, as desse grupo só apresentam uma única folha, sendo distintamente mais plana, esse caráter separa facilmente os dois grupos; as flores são muito parecidas.


Seu aspecto geral já mostra serem plantas capazes de resistir ao períodos secos, são uma antítese do modo vegetativo das Maxillarias de matas úmidas. O cultivo é relativamente fácil, gostam de ventilação e claridade fortes e de substrato capaz de criar uma base relativamente mais úmida para suas raízes finas e tímidas. Vão bem em vasos de barro, ajeitando-se bem nessa disposição e sobrevivendo por muitos anos, devem ser adubadas nos meses de crescimento e sempre pulverizadas com água da chuva. A maior problemática é a de identificação, na sequência vamos nos esforçar para tentar explicar a confusão de determinação das espécies paranaenses de flores amarelas.
Maxillaria vitelliniflora
Distribuição : RJ-MG-SP-PR-SC-RS

M. vitellinifolia exibe seu característico aspecto vegetativo de duas folhas aciculares bem finas por cada pseudobulbo, seu labelo é relativamente mais comprido e muito projetado fora das flores - do grupo, é a espécie muito disseminada e comum no PR.



Maxillaria vernicosa
Distribuição : RJ-MG-SP-PR-SC-RS
Espécie muito parecida e largamente confundida com a anterior, apenas por isso é aqui considerada, são espécies próximas, podendo mesmo haver hibridações entre ambas, gerando-se intermediários, estes ajudam a confundir ainda mais o que já não simples. As duas espécies foram descritas pelo histórico botânico Barbosa Rodrigues, é preciso observação para separar as duas espécies primas entre si.





Maxillaria juergensii
Distribuição : SP-PR-SC-RS


Essa espécie bastante comum em cultivo, tanto quanto vitelliniflora, só pode ser confundida com outra espécie próxima, a M. acicularis ( ES-RJ-SP-MG ), também registrada para o PR, porém é muito mais rara por aqui.
A M. cogniauxiana ocorre bem mais esporadicamente no PR, pode provocar alguma confusão, as flores de fato possuem cores muito parecidas. Porém as flores, pseudobulbos e folhas, são bem diferenciadas pelo seu porte maior, as folhas são planas e os psudobulbos espaçados entre si.


Acima a M. cogniauxiana.
XII) Bifrenaria harrisoniae MG-ES-RJ-SP-PR-SC-RS - Alliance
Espécie encontrada com frequência especial nas cuestas de transição de altitude, onde há exposição de rochas areníticas no segundo planalto paranaense, também ocorre nas paredes graníticas da Serra do Mar. Sendo praticamente inexistente no interior do planalto basáltico, onde quase não há rochas expostas, demonstrando uma notória tendência em ser rupícola.



e muito confundida com harrisonae, possui a cor mais purpúrea
e as inflorescências bem mais altas, além do cálcar (funil)
traseiro nas flores mais desenvolvido e evidente.
B. harrisonae pode aparecer também como epífita, mas é normalmente registrada como rupícola ou saxícola, forma colônias consideráveis em alguns locais onde há afloramentos rochosos, apreciando a ventilação forte, a neblina constante e a iluminação farta. É uma campeã de resistência e por isso mesmo se presta ao cultivo.
Uma das espécies de maiores flores do interior do PR, além do porte ,também podemos acrescentar a durabilidade das flores, é vista frequentemente em exposições , geralmente em grandes exemplares cultivados em cestinhas de madeira totalmente abertas e ventiladas. É de fácil cultivo, para matá-la coloque-a num lugar bem quente, na sombra e molhe bastante, ela morrerá em poucos meses; precisa de clima ligeiramente mais seco do que as cattleyas, como suas raízes mais finas demonstram, necessitam de substrato ainda mais seco e arejado. Recomendo plantá-las em madeira dura ou em brita granítica misturada com musgo ou espuma escura bem picadinha.
Uma das espécies de maiores flores do interior do PR, além do porte ,também podemos acrescentar a durabilidade das flores, é vista frequentemente em exposições , geralmente em grandes exemplares cultivados em cestinhas de madeira totalmente abertas e ventiladas. É de fácil cultivo, para matá-la coloque-a num lugar bem quente, na sombra e molhe bastante, ela morrerá em poucos meses; precisa de clima ligeiramente mais seco do que as cattleyas, como suas raízes mais finas demonstram, necessitam de substrato ainda mais seco e arejado. Recomendo plantá-las em madeira dura ou em brita granítica misturada com musgo ou espuma escura bem picadinha.


No PR só pode ser confundia, se florida, com a B. inodora, diferencia-se facilmente: inodora tem dois lóbulos ou cristas na calosidade do labelo e harrisonae apresenta três . Sem flor, também confunde-se com a B. tetragona, esta mais comumente epífita. B. tetragona é mais robusta, embora forme touceiras não tão grandes, tem folhas maiores e mais pecioladas, os pseudobulbos são bem angulosos e caracteristicamente geométricos, é possivelmente uma das espécies de mais belas plantas vegetativas entre as orquídeas do PR, aprecio-a muito, o labelo não apresenta calosidades ou cristas e termina curto e arredondado.
Espécies de Ocorrência Ocasional no Interior Paranaense:
As espécies anteriores tendem ainda a existir onde a natureza paranaense não foi muito perturbada e também são mais ou menos encontradas em cultivo. As próximas espécies consideradas não são tão amplamente distribuídas e nem de frequência alta nas áreas de ocorrência. Sua existência no consideravelmente desmatado território paranaense, é ainda mais fragmentária ou então marcadamente regionalizada. Para ver as próximas espécies na natureza é preciso procurá-las bem, ou já saber onde ainda existem. Outras ambém mostradas são frequentes, mas não se prestam ao cultivo orquidófilo por não adaptarem-se a este fim, ou por não terem apelo visual para isto. Também frisamos e tentamos explicar os pontos de dúvida botânicos, na tentativa de auxiliar na sempre penosa identificação de exemplares vindos da natureza. Fica então ressaltada essa transição de parâmetros, as espécies da Serra do Mar não fazem parte da proposta desse artigo.
XIII) Brassavola tuberculata - RJ e ES - Alliance
As Brassavolas de folhas teretetiadas ( rabo-de-rato ), formam uma imensa confusão de espécies , realmente de difícil compreensão, porque como todas as orquídeas, são de grande variação morfológica e nesse caso fica difícil se diferenciar espécies. As plantas são preferencialmente separadas em espécies devido as suas diferenças florais; como as flores ficam menos tempo expostas ao meio ambiente, a seleção natural age mais lentamente sobre elas, portanto são um bom indício de evolução e diferenciação. No caso desse gênero isso não funciona do mesma forma, existem espécies de Brassavolas em ambientes totalmente diferentes, em populações separadas geograficamente e com flores muito parecidas.


B. tuberculata só existe no RJ, é muito abundante na costa e de hábito sempre rupícola, apresenta 1-2 flores por haste floral e folhas curtas, vegeta exposta à insolação plena, porém refrigerada pelo vento marítimo frio e úmido. Levada para longe dessa ventilação, a temperatura aumenta muito e então esturrica rapidamente sob o sol. É o vento sul frio e úmido que lhe permite essa ousadia !
A Pedra do Leme em Copacabana é um habitat de grandes populações dessa espécie exclusivamente litorânea.
A primeira espécie descrita desse gênero foi a Brassavola tuberculata, como todos as outras espécies são muito parecidas, nos últimos anos houve uma super utilização desse nome, na tentativa de agregar todas as espécies difíceis de separar corretamente, sob o guarda-chuva do nome da espécie pioneira. No RJ , local de onde tuberculata foi descrita, existem duas perceptíveis espécies desse gênero, vegetando praticamente juntas, uma extremamente comum, cobrindo as grandes rochas graníticas e a B. perrini é a outra espécie e normalmente vegeta como epífita, mas também pode ser rúpicola, mas sempre dentro das matas e em ambiente mais protegido do céu aberto.
São facílimas de distinção até sem flores, perrinii tem folhas até 3x maiores que tuberculata e apresenta haste floral com tendência multifloral, a haste antiga e seca fica presa na planta, tuberculata apresenta uma ou duas flores em hastes curtas, também as folhas são curtas e normalmente bem avermelhadas pela insolação.




A primeira espécie descrita desse gênero foi a Brassavola tuberculata, como todos as outras espécies são muito parecidas, nos últimos anos houve uma super utilização desse nome, na tentativa de agregar todas as espécies difíceis de separar corretamente, sob o guarda-chuva do nome da espécie pioneira. No RJ , local de onde tuberculata foi descrita, existem duas perceptíveis espécies desse gênero, vegetando praticamente juntas, uma extremamente comum, cobrindo as grandes rochas graníticas e a B. perrini é a outra espécie e normalmente vegeta como epífita, mas também pode ser rúpicola, mas sempre dentro das matas e em ambiente mais protegido do céu aberto.
menos exposta e ao abrigo da insolação.
São facílimas de distinção até sem flores, perrinii tem folhas até 3x maiores que tuberculata e apresenta haste floral com tendência multifloral, a haste antiga e seca fica presa na planta, tuberculata apresenta uma ou duas flores em hastes curtas, também as folhas são curtas e normalmente bem avermelhadas pela insolação.
Na calha do Rio Paraná em território paranaenese, onde o clima é muito mais quente e seco, ocorre a Brassavola reginae, também conhecida como B. cebolleta , esta última parece bastante com a B. tuberculata. Espécie mais típica do Mato Grosso, Paraguay e Bolívia, apresenta a forma bem mais estrelada, mancha verde no labelo muito evidente, poucas flores 1 ou 2 por haste e tamanho de flolhas curto, devido a maior insolação do seu bioma natural. Porém o quadro morfológico pode modificar-se em cultivo em função das melhores condições de sobrevivência. Eu a considero uma boa espécie, fácil de ser determinada e com área de ocorrência delimitada, não havendo outras espécies do gênero na mesma região.
XIV) Capanemia superflua- ES e MG até o RS Argentina - Alliance





As plantas de cima, lindas touceiras dessa espécie, foram colocadas nas cestinhas em virtude de estarem em exposição, o substrato real pode ser um vaso de cerâmica crua ou um pedaço de madeira dura. Capanemia superflua ( ES-RJ-MG-SP-PR-SC-RS e Argentina ) tem distribuição mais interiorana em vários estados, em cultivo gosta de substratos secos, indo bem em vasos de cerâmica com xaxim, pedrinhas graníticas, pedaços de coxim sem tanino ( deixem de molho uma semana trocando a água 3x ), tocos de madeira ou cascas grossas ; lugares claros e ventilados são os melhores, com fornecimento de pulverizações de água da chuva pura a noite e com fertilizantes nos meses de crescimento. Durante o dia gostam de estar secas e iluminadas pela luz da manhã. Reparem nas fotos: os substratos estão secos, mas precisam ficam úmidos periodicamente, molhada demais em local pouco ventilado termina por apodrecer as raízes, por fim desidrata no meio da umidade excessiva sem poder absorvê-la, assim essas espécies de orquídeas interioranas acabam morrendo em cultivo.
As duas espécies mais comuns do gênero são C. micromera e C. thereziae, a primeira tem porte minúsculo e é muito abundante nos locais onde ocorre, a segunda é encontrada mais espaçadamente e numa área de dispersão de abragência nacional, nas cidades e áreas próximas, ocorre estranha e mais comumente em nespereiras (Eriobotrya japonica), onde chega a cobrir inteiramente os galhos mais finos.
Cultivo de C. micromera estabelecida sobre uma muda de
pitangueira plantada em vaso - é essa a solução !
A primeira espécie tem folhas teretetiadas e existe em todos os biomas paranenses, a segunda espécie tem folhas planas ocorre em locais mais altos e úmidos. Ambas são de dificílimo cultivo e só sobrevivem, com muita dificuldade e por pouco tempo, quando retiradas da natureza agarrdas com o substrato onde nasceram, fora dele fenecem em menos de um mês. São plantas de neblina e alta umidade à noite, não resistindo à falta desse estímulo.

pitangueira plantada em vaso - é essa a solução !
A primeira espécie tem folhas teretetiadas e existe em todos os biomas paranenses, a segunda espécie tem folhas planas ocorre em locais mais altos e úmidos. Ambas são de dificílimo cultivo e só sobrevivem, com muita dificuldade e por pouco tempo, quando retiradas da natureza agarrdas com o substrato onde nasceram, fora dele fenecem em menos de um mês. São plantas de neblina e alta umidade à noite, não resistindo à falta desse estímulo.
homenagem ao Dr. Gerth Hatschbach, do Herbário do Museu Botânico Municipal de Curitiba.
XV) Anacheillum faustum - PR-SC e RS.

XVI) Barbosella cognauxiana -SP-PR-SC-RS e Argentina.

A antiga B. handroi - ocorre nos planaltos paranaenses, inclusive na sua continuação paraguaio-argentina, tendo grande área de ocorrência.
Estudos recentes concluíram: a Barbosella cognauxiana é, botanicamente, igual às B. handroi e porschii, agora são como consideradas meras variedades portadoras de diferenças florais cabíveis na variação de espécie, passam a ser portanto sinônimos. São facilmente reconhecidas pela sépalas laterais soldadas e alongadas , além do porte vegetativo peculiar. Sempre houve confusão na determinação dessas espécies e agora prevaleceu o nome mais antigo e menos famoso. B. cognauxiana é facilmente identificada pela haste floral finíssima distanciando a flor única do corpo vegetativo da planta, as outras espécies do gênero são bem menores vegetativamente, apresentam hastes florais mais curtas, flores menos alongadas e mais arredondadas, mostrando-se mais discretas. Medra nas regiões mais úmidas e frescas do PR, deste a Serra do Mar e na área onde ocorrem as araucárias no interior do estado. A ocorrência não é abundante e nem contínua , porém a área de dispersão é vasta, ou foi.

XVII) Oncidium divaricatum - ES e MG até o RS e Argentina- Alliance







Estudos mais recentes concluíram: duas tradicionais espécies muito próximas desse tipo de orquídea são na verdade somente variedades regionais.

Os Oncidiuns pulvinatum e divaricatum , eram espécies separadas botanicamente apenas por poucas diferenças no tamanho da projeção dos três lóbulos do labelo e pelo pulvínulo, discreto e com a calosidade um tanto bipartida em divaricatum e muito evidente e sobre uma calosidade inteira em pulvinatum. Como surgiam muitos exemplares intermediários havia muita dificuldade na determinação desses.
Assim sendo, o nome mais antigo Oncidium divaricatum prevaleceu e a denominação O. pulvinatum passou a ser sinônimo. As quatro principais espécies desse grupo repetem o mesmo quadro das Gomesas, algumas espécies são muito parecidas e por vezes não passam de formas extremas de uma população cheia de variações adaptativas e de indivíduos intermediários em função da grande área de dispersão.
Parabéns pelo blog, e principalmente, pelo motivo desse. A pouco eu não sabia praticamente nada sobre orchidaceae, muito menos que grande parte daqueles matinhos que vivem grudados em arvores são micro orquideas. Hoje ja tenho um conhecimento sbre as principais especieis que ocorrem no Paraná(na sua maioria Oncidiuns, Pleurothallis, Acianthera, Maxilarias, etc), considero que todas são importantes como qualquer outra especie ou genero produz flores maiorese mais vistosas. Certamente que trabalhos de identificação e exclarecimentos como os vistos aqui agregam um valor para quem os lê, contribui para a preservação e dissimina o interesse por essas maravilhosas plantas. sou membro de um Forúm, o qual ja contribuiu muito para noções de cultivo e identificação.
ResponderExcluirVilmar Vieira Da Silva
Pato Branco, Pr.
Parabéns pelo blog, adorei essa postagem, já encontrei muitas dessas espécies. Sou estudante de Biologia pela UEPG e estou fazendo um intercambio em Portugal, gosto muito de orquídeas principalmente as nativas, gostaria de saber quais os melhores livros para identificação das orquídeas nativas!!! Mais uma vez parabéns!!!!!!!!
ResponderExcluirSem comentários!!!!!!Belíssimo trabalho De encher os olhos e o coração. Sem contar a música formidável! Parabéns!1
ResponderExcluirPode me ajudar a identificar uma orquidea
ResponderExcluirEnvie-me fotos da planta e de suas flores, sem saber como são as flores fica bem mais difícil determinar a espécie, também indique a origem geográfica e outros detalhes que possam ser úteis no reconhecimento para o meu email shayva.j@hotmail.com
ExcluirParabéns pela exelente matéria,um belo material de estudos.
ResponderExcluirMe escreva se desejar tirar dúvidas ou saber mais...shayva.j@hotmail.com.
ExcluirObrigado pelo estímulo!
Parabéns pelo blog. Interessante, informações importantes sobre orquídea nativa do Paraná.
ResponderExcluirTenho plena noção da quantidade de informação útil que este blog carrega. Eu morro e ele fica ! Abraço ae
ExcluirAmei esse site! Pois encontrei várias orquídeas nos galhos nas matas mais não sabia o mome algumas consegui identificar pelo formato das folhas e flores meu email pra maiores informações edineidossantos1991@h
ResponderExcluirotmail.com
adorei com conhecer sobre as espécies de orquídeas ..
ResponderExcluirGrato pelo conteúdo.
ResponderExcluirexcelente site. Gostaria de lhe enviar foto de uma baptistonia que eu tenho e nao achei no seu site como eu faço ? ela é nativa do noroeste do Parana.
ResponderExcluirGostei muito do conteúdo e das fotos... Bem esclarecedor.
ResponderExcluirJá tinha visto seu blog anteriormente, atualmente estou tendo mais atenção por causa das Baptistonia a.
ResponderExcluirTenho uma amiga na UEM que conseguiu multiplicar a B.lietzei no laboratório, as plantas ainda precisam de repique, mas estão se desenvolvendo.
Deixo meu zap para conversarmos melhor e quando puder 4499812-8984 Daniel.
É incrível,eu amei seu trabalho!
ResponderExcluirAmei gosto muito dessas meninas formidável parabéns
ResponderExcluirTenho dúvidas de algumas espécies que encontrei em minha propriedade. Gostaria de possível ajuda para identificar.
ResponderExcluirParabéns pelo muito bom esse site.
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